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3ª feira da 31ª Semana do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Não me abandoneis, Senhor, meu Deus, nem fiqueis longe de mim! Vinde em meu auxílio, ó Senhor, força da minha salvação! (Cf. Sl 37, 22-23)
Ne derelínquas me, Dómine Deus meus, ne discédas a me: inténde in adiutórium meum, Dómine virtus salútis meae. Ps. Dómine, ne in furóre tuo árguas me: neque in ira tua corrípias me. (Ps. 37, 22. 23 et 2)
Vernáculo:
Não me abandoneis, Senhor, meu Deus, nem fiqueis longe de mim! Vinde em meu auxílio, ó Senhor, força da minha salvação! (Cf. MR: Sl 37, 22-23) Sl. Repreendei-me, Senhor, mas sem ira; corrigi-me, mas não com furor! (Cf. LH: Sl 37, 2)

Coleta

Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vossos filhos e filhas o dom de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Fl 2, 5-11


Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses


Irmãos, 5tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus. 6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor” – para a glória de Deus Pai.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 21(22), 26b-27. 28-30a. 31-32 (R. 26a)


℟. Ó Senhor, sois meu louvor em meio à grande assembleia!


— Cumpro meus votos ante aqueles que vos temem! Vossos pobres vão comer e saciar-se, e os que procuram o Senhor o louvarão: “Seus corações tenham a vida para sempre!” ℟.

— Lembrem-se disso os confins de toda a terra, para que voltem ao Senhor e se convertam, e se prostrem, adorando, diante dele, todos os povos e as famílias das nações. Pois ao Senhor é que pertence a realeza; ele domina sobre todas as nações. Somente a ele adorarão os poderosos. ℟.

— Toda a minha descendência há de servi-lo; às futuras gerações anunciará o poder e a justiça do Senhor; ao povo novo que há de vir, ela dirá: “Eis a obra que o Senhor realizou!” ℟.


https://youtu.be/S3ANa5tFnow
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vinde a mim, todos vós que estais cansados, e descanso eu vos darei, diz o Senhor. (Mt 11, 28) ℟.

Evangelho — Lc 14, 15-24


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 15um homem que estava à mesa disse a Jesus: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!” 16Jesus respondeu: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. 17Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’. 18Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 19Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 20Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’. 21O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: ‘Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’. 22O empregado disse: ‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito, e ainda há lugar’. 23O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia’. 24Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete’”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Benedic ánima mea Dómino, et noli oblivísci omnes retributiónes eius: et renovábitur, sicut áquilae, iuventus tua. (Ps. 102, 2. 5)


Vernáculo:
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! De bens ele sacia tua vida, e te tornas sempre jovem como a águia! (Cf. LH: Sl 102, 2. 5)

Sobre as Oferendas

Seja este sacrifício para vós, Senhor, uma oferenda pura e, para nós, fonte generosa de vossa santa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vós me ensinastes o caminho para a vida, junto a vós, Senhor, felicidade sem limites. (Cf. Sl 15, 11)

Ou:


Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim também quem de mim se alimenta viverá por mim, diz o Senhor. (Cf. Jo 6, 57)
Notas mihi fecísti vias vitae: adimplébis me laetítia cum vultu tuo, Dómine. (Ps. 15, 11; ℣. Ps. 15, 1. 2. 3. 5. 6. 7. 8. 9. 10)
Vernáculo:
Vós me ensinastes o caminho para a vida, junto a vós, Senhor, felicidade sem limites. (Cf. MR: Sl 15, 11)

Depois da Comunhão

Cresça em nós, Senhor, a ação da vossa graça, para que, refeitos pelos vossos sacramentos, sejamos preparados para alcançar o que prometem. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 05/11/2024


Deus nos quer à sua mesa


“Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’”.

1. A parábola do grande banquete. — Estando hoje em casa de um dos chefes dos fariseus por ocasião de um jantar (cf. Lc 14, 1), o Senhor conta aos convidados a parábola do grande banquete. Convém explicitar primeiro alguns dos elementos que compõem o cenário aqui descrito, contrastando-o com o episódio paralelo de Mateus, e examinar em seguida a doutrina espiritual que deste Evangelho se pode extrair.

a) O convite para o banquete (cf. Lc 14, 15-20; Mt 22, 1-6). — O dono de uma casa, identificado em Mateus como um rei (gr. άνθρωπος βασιλεύς), preparou as bodas de seu filho e, uma e outra vez, convidou a muitos concidadãos para tomar parte na festa. Os convidados porém começaram, um a um, a escusar-se com todo tipo de pretexto: “O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir”, e assim por diante. Houve ainda quem lançasse as mãos sobre os emissários do rei, insultando-os e matando-os sem escrúpulo (cf. Mt 22, 6). O evangelista Mateus acrescenta que, após saber do ocorrido, o rei indignou-se em extremo e, enviadas as suas tropas, matou os assassinos e incendiou-lhes a cidade (cf. Mt 22, 7).

b) Os outros convidados (cf. Lc 14, 21ss; Mt 22, 8ss). — O rei disse então a um dos empregados: “O festim está pronto, mas os convidados não foram dignos” (Mt 22, 8), porque recusaram meu nobre convite. Por isso, “sai depressa pelas praças e ruas da cidade”, e os servos logo se espalharam “pelos caminhos e reuniram todos quantos acharam, maus e bons” (gr. πονηρούς τε καὶ ἀγαθούς: Mt 22, 10), escolhendo os novos convidados sem fazer distinções, fossem eles pobres, aleijados, cegos ou coxos. Ora, como houvesse ainda lugares vazios à mesa, disse o dono da casa ao empregado: “Sai pelas estradas e atalhos”, quer dizer, fora da cidade, “e obriga (gr. ἀνάγκασον) as pessoas a virem aqui”, ou seja, convece-as a comparecer às bodas do meu filho, para que assim “a minha casa fique cheia”.

2. A doutrina espiritual contida neste episódio divide-se em três partes:

1.ª Em primeiro lugar, a parábola ensina que os judeus, chamados outrora para ser o povo eleito de Deus, resistiriam aos insistentes convites de Cristo a entrarem no reino messiânico que Ele veio fundar, isto é, a Igreja. E não só isso: chegaram inclusive a matar os servos que Ele lhes enviaria, os Apóstolos, e por causa disso seriam devidamente castigados e veriam a cidade de Jerusalém ser consumida pelas chamas, como aconteceu de fato no ano 70 d.C. (cf. Mt 24, 2). No lugar deles, foram chamados a fazer parte do Reino de Deus todos os gentios, “de toda nação, tribo, povo e língua” (Ap 7, 9).

2.ª Em segundo lugar, a parábola distingue entre três tipos de convidados: a) de um lado, há os pobres e humildes que, encontrados à beira do caminho, abrem o coração para a pregação do Evangelho e aceitam entrar na casa do Senhor; b) de outro, há os soberbos e arrogantes que, desinteressados das coisas espirituais, fecham os ouvidos ao chamado de Deus e são lançados nas trevas exteriores (cf. Mt 22, 14); c) por fim, há um grupo de convidados que são obrigados (cf. Lc 14, 23) a entrar na festa, porque a palavra de Deus nos chega de duas maneiras: ou como proposta e convite de amor, ou como tribulações e sofrimentos que “forçam” o nosso espírito a cair em si e voltar-se para Deus. A parábola alude, portanto, ao que já refletimos noutra ocasião: as desgraças e contratempos da vida são um meio eficaz de Deus chegar ao coração do homem, chamando-o a si e “obrigando-o” a ocupar o lugar que desde antes da fundação do mundo lhe está reservado nas núpcias do Cordeiro, porque nenhum dos assentos que Deus preparou para os eleitos há de ficar desocupado.

3.ª Em terceiro lugar, deve-se notar a insistência com que o rei da parábola faz questão de convidar os súditos, embora muitos lhe respondam com negativas e outros com insultos. Daí se vê que Deus, pela quantidade de apelos e graças que envia aos homens, quer mais a salvação deles do que eles mesmos. Temos nisto, por conseguinte, um motivo de grandíssima esperança e um remédio contra os escrúpulos e o desalento: podemos estar certos de que, se pedirmos convenientemente a Deus as graças espirituais que nos são necessárias, Ele no-las há de conceder, porque nada lhe ocupa mais o coração do que a vontade de nos santificar e levar ao banquete de seu Filho encarnado. “Vinde”, clama Ele, “pois tudo está pronto”; basta-nos dizer sim ao chamado.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | O amor para os humildes, a dor para os soberbos (Terça-feira da 31ª S. do T. Comum)

A parábola do grande banquete, narrada por Cristo no Evangelho de hoje, distingue três tipos de convidados a entrar no Reino dos Céus: os soberbos, que fazem pouco caso da palavra de Deus e preferem ocupar-se dos próprios assuntos; os humildes que, como pobres e indigentes, aceitam de boa vontade a graça de participar de tão grande festa; por fim, um grupo de homens obrigados a participar do banquete. Mas como pode Deus, afinal de contas, “obrigar” alguém a entrar no seu Reino, sem lhe fazer violência nem anular sua liberdade?Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, 5 de novembro, e entenda como Deus age distintamente para nos levar à salvação.


https://youtu.be/DfmpMR6cmb4

Santo do dia 05/11/2024

Beato Ber­nardo Lichtenberg (Memória Facultativa)
Local: Hof, Alemanha
Data: 05 de † 1943


Bernardo Lichtenberg nasceu em 3 de dezembro de 1875 em Ohlau na Silésia (hoje Olawa na Polônia).

Em 21 de junho de 1899 foi ordenado sacerdote em Breslau. Em 1900 ele foi transferido para Berlim. Em 1935, quando o vigário capitular adoeceu, ele foi encarregado de dirigir a diocese de Berlim.

Tendo sabido da situação nos campos de concentração, ele protestou contra tais abusos.

Compartilhando as ideias do bispo de Münster, Clement Augustine von Galen (1878-1946), em 1941 ele protestou contra a eliminação dos doentes mentais: enviou uma carta ao chefe da Ordem Médica do Reich e ao Chanceler do Reich, Hitler. Ele também fez o possível para defender os "não-arianos".

Em outubro de 1941, ele preparou um comunicado para ser lido do púlpito contra a perseguição aos judeus. Denunciado por duas mulheres, no entanto, ele foi preso pela Gestapo em 23 de outubro de 1941. Permaneceu na prisão até 23 de outubro de 1943. Mas em 28 de outubro, com a saúde debilitada, foi enviado para o campo de Dachau. A viagem custou-lhe a vida: faleceu a 5 de novembro.

Foi beatificado por João Paulo II em 1996 em Berlim.

Fonte: causesanti.va

Beato Ber­nardo Lichtenberg, rogai por nós!


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