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2ª feira da 7ª Semana da Páscoa

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Memória Facultativa

Santos Marcelino e Pedro, Mártires

Antífona de entrada

Recebereis o poder do Espírito Santo que descerá sobre vós, para serdes minhas testemunhas até os confins da terra, aleluia. (At 1, 8)
Accípite iucunditátem glóriae vestrae, allelúia: grátias agéntes Deo, allelúia: qui vos ad caeléstia regna vocávit, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Atténdite pópule meus legem meam: inclináte aurem vestram in verba oris mei. (4 Esdr. 2, 36. 37; Ps. 77)
Vernáculo:
Acolhei a alegria da vossa glória dando graças a Deus, que vos chamou ao seu reino celestial, aleluia. (Cf. MR: 4Esd 2, 36-37) Sl. Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo. (Cf. LH: Sl. 77, 1)

Coleta

Senhor, venha sobre nós a força do Espírito Santo, para que, com firmeza de coração, possamos acolher vossa vontade e testemunhá-la por uma vida santa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — At 19, 1-8


Leitura dos Atos dos Apóstolos


1Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as regiões montanhosas e chegou a Éfeso. Aí encontrou alguns discípulos e perguntou-lhes: 2“Vós recebestes o Espírito Santo quando abraçastes a fé?” Eles responderam: “Nem sequer ouvimos dizer que existe o Espírito Santo!”

3Então Paulo perguntou: “Que batismo vós recebestes?” Eles responderam: “O batismo de João”. 4Paulo disse-lhes: “João administrava um batismo de conversão, dizendo ao povo que acreditasse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus”. 5Tendo ouvido isso, eles foram batizados no nome do Senhor Jesus.

6Paulo impôs-lhes as mãos e sobre eles desceu o Espírito Santo. Começaram então a falar em línguas e a profetizar. 7Ao todo, eram uns doze homens. 8Paulo foi então à sinagoga e, durante três meses, falava com toda convicção, discutindo e procurando convencer os ouvintes sobre o Reino de Deus.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 67(68), 2-3. 4-5ac. 6-7ab (R. 33a)


℟. Reinos da terra, cantai ao Senhor.


— Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! Como a fumaça se dissipa, assim também os dissipais, como a cera se derrete, ao contato com o fogo, assim pereçam os iníquos ante a face do Senhor! ℟.

— Mas os justos se alegram na presença do Senhor; rejubilam satisfeitos e exultam de alegria! Cantai a Deus, a Deus louvai, cantai um salmo a seu nome! O seu nome é Senhor: exultai diante dele! ℟.

— Dos órfãos ele é pai, e das viúvas protetor; é assim o nosso Deus em sua santa habitação. É o Senhor quem dá abrigo, dá um lar aos deserdados, quem liberta os prisioneiros e os sacia com fartura. ℟.


https://youtu.be/DQsgZ4QHgeY
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Se com Cristo ressurgistes, procurai o que é do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus Pai. (Cl 3, 1) ℟.

Evangelho — Jo 16, 29-33


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 29os discípulos disseram a Jesus: “Eis, agora falas claramente e não usas mais figuras. 30Agora sabemos que conheces tudo e que não precisas que alguém te interrogue. Por isto cremos que vieste da parte de Deus”. 31Jesus respondeu: “Credes agora? 32Eis que vem a hora – e já chegou – em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas eu não estou só porque o Pai está comigo. 33Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas, tende coragem! Eu venci o mundo!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Lauda ánima mea Dóminum: laudábo Dóminum in vita mea: psallam Deo meo, quámdiu ero, allelúia. (Ps. 145, 2)


Vernáculo:
Bendize, minh’alma, ao Senhor! Bendirei ao Senhor toda a vida, cantarei ao meu Deus sem cessar! (Cf. LH: Sl 145, 1-2)

Sobre as Oferendas

Senhor, o sacrifício imaculado nos purifique, e dê aos nossos corações o vigor da graça do alto. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Não vos deixarei órfãos, diz o Senhor: virei de novo a vós, e vosso coração se alegrará, aleluia. (Cf. Jo 14, 18; 16, 22)
Spíritus qui a Patre procédit, allelúia: ille me clarificábit, allelúia, allelúia. (Io. 15, 26; 16, 14; 17, 1. 5; ℣. Ps. 77, 1. 2. 3-4a. 4bcd. 6b-7a. 7bc. 23. 24. 25. 29)
Vernáculo:
O Espírito que procede do Pai me glorificará, diz o Senhor. (Cf. MR: Jo 15, 26)

Depois da Comunhão

Senhor, nós vos pedimos, permanecei com misericórdia junto ao vosso povo e fazei passar da antiga para a nova vida aqueles que iniciastes nos mistérios celestes. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 02/06/2025


“Para que tenhais paz em mim”


“Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas, tende coragem! Eu venci o mundo!”

Terminou Cristo de ensinar aos Apóstolos a sua doutrina, mas eles não foram capazes de compreender o principal capítulo dela, que é o mistério da Paixão. Por isso lhes diz no Evangelho de hoje: “Eis que vem a hora”, isto é, de minha condenação à morte de cruz, “em que vos dispersareis” por medo e falta de fé, “cada um para seu lado, e me deixareis só”. Mas nenhum prejuízo trará ao Senhor o escândalo dos discípulos, e é por isso que diz: “Mas eu não estou só; o Pai está comigo”, como se dissesse: “Ainda que eu seja um com o Pai por unidade de essência, não estou sozinho pela distinção de pessoas. Com efeito, não saí do Pai para estar longe dEle, mas para, sem nunca deixá-lo, aproximar-se de vós”. Em seguida, explica aos Apóstolos com que intenção lhes disse todas essas coisas, a saber: para que tenham paz, quer dizer, “Digo-vos que me haveis de abandonar, mas vos proponho a minha doutrina, a fim de que não persistais nesse abandono, senão que volteis para mim, em quem tereis a paz que o mundo não pode dar”. A finalidade do Evangelho, com efeito, é a paz com Cristo e, por intermédio dEle, com Deus Pai: “Grande paz têm aqueles que amam vossa Lei” (Sl 118, 165). A razão disto é que a paz de coração opõe-se à perturbação, oriunda de males externos. Se alguém, no entanto, experimenta uma alegria em si mesma superior a tais males, desfaz-se a perturbação e o coração descansa em paz. Eis por que os homens mundanos, que não estão unidos a Deus pela caridade, sofrem as tribulações desta vida sem paz, enquanto os que possuem a Deus em seus corações pela caridade, por mais que vivam atribulados no mundo, perseguidos e odiados, estão sempre em paz com Cristo: “Estabeleceu a paz em tuas fronteiras” (Sl 147, 14). Por isso diz Jesus aos Apóstolos: “No mundo, tereis tribulações. Mas, tende coragem! Eu venci o mundo”, quer dizer, “Guardai a paz que tendes comigo, recusando as falsas consolações que, em lugar das minhas, vos irá oferecer o mundo que eu venci, por minha cruz, e vós também podeis vencer, se persistirdes em estar comigo”.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | A Paz de Cristo e as tribulações (Segunda-feira 7.ª Semana da Páscoa)

Cristo anuncia a chegada de sua hora e também a fuga dos discípulos, mas avisa que nenhum prejuízo lhe trará o escândalo e o abandono deles, e é por isso que diz: “Mas eu não estou só; o Pai está comigo”, como se dissesse: “Ainda que eu seja um com o Pai por unidade de essência, não estou sozinho pela distinção de pessoas. Com efeito, não saí do Pai para estar longe dele, mas para, sem nunca deixá-lo, aproximar-se de vós”.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 2 de junho, e compreenda como Cristo, diante de todas as tribulações, venceu o mundo.


https://youtu.be/5n4j7ePi5PE

Santo do dia 02/06/2025

São Marcelino e São Pedro, Mártires (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 02 de Junho † c. 304


Infinitas vezes na história confirmou-se o ditado: “O homem põe e Deus dispõe”, querendo significar que frequentemente Deus dispõe ao contrário do que o homem propôs. Foi o que aconteceu com os santos Marcelino e Pedro. Como que pressagiando a sua missão de transmitir a memória de inumeráveis mártires, são Dâmaso, como refere ele mesmo, recolheu ainda menino a narração do carrasco dos santos Marcelino e Pedro. O algoz referiu que havia disposto a decapitação dos dois no centro de um bosque justamente para não ficar nenhuma lembrança: ambos tiveram de limpar com as próprias mãos a pequena superfície que ia banhar-se de sangue.

Os últimos três versos dos nove de que é constituído o canto 23 do papa Dâmaso, informam que os corpos desses mártires ficaram escondidos por algum tempo, numa límpida gruta, até que, impulsionada pela devoção, Lucila, piedosa matrona, deu-lhes digna sepultura. O martírio dera-se na terceira milha da antiga via Labicana, a hodierna Casilina. Constantino aí edificou uma igreja. Tendo sido violada pelos godos, o papa Virgílio a fez restaurar e introduziu os nomes dos santos Marcelino e Pedro no próprio cânon da Missa, assegurando-lhes assim a lembrança e a devoção da parte dos fiéis.

Onde a moderna via Labicana cruza com a via Merulana (a rua que vai de São João de Latrão a Santa Maria Maior) emerge desde 1751 a basílica dos santos Marcelino e Pedro, edificada sobre alicerces que parecem remontar à segunda metade do século IV e onde se encontra talvez a morada de um dos dois santos titulares. As peripécias terrenas do presbítero Marcelino e do exorcista Pedro foram enriquecidas de elementos mais ou menos lendários por uma Paixão do século VI.

Essa Paixão narra que Pedro e Marcelino foram fechados numa prisão sob a vigilância de certo Artêmio, cuja filha Paulina estava possuída pelo demônio. Pedro exorcista garantiu a Artêmio que, se ele e a sua mulher Cândida se convertessem ao cristianismo, sua filha Paulina seria imediatamente curada. Após algum tempo de indecisão, a pequena família se converteu e dali a pouco foi também chamada a testemunhar Cristo com o martírio: a doze milhas da via Aurélia, Artêmio foi decapitado e Cândida com Paulina foram sufocadas debaixo de um monte de pedras.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Marcelino e São Pedro, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil