30 Qua
Jul
31 Qui
Jul
01 Sex
Aug
02 Sáb
Aug
03 Dom
Aug
04 Seg
Aug
05 Ter
Aug
06 Qua
Aug
07 Qui
Aug
08 Sex
Aug
09 Sáb
Aug
10 Dom
Aug
11 Seg
Aug
12 Ter
Aug
13 Qua
Aug
14 Qui
Aug
15 Sex
Aug
16 Sáb
Aug
17 Dom
Aug

3ª feira da 19ª Semana do Tempo Comum

Apoiadores do Pocket Terço
Terço com imagens no Youtube
Reze os Mistérios Dolorosos com imagens

Memória Facultativa

Santa Joana Francisca de Chantal, Religiosa ou Santos Ponciano, Papa, e Hipólito, Presbítero, Mártires

Antífona de entrada

Lembrai-vos, Senhor, da vossa aliança, e nunca esqueçais a vida dos vossos pobres. Levantai-vos Senhor, e julgai vossa causa, e não fecheis o ouvido ao clamor dos que vos procuram. (Cf. Sl 73, 20. 19. 22. 23)
Respice, Dómine, in testaméntum tuum, et ánimas páuperum tuórum né derelínquas in finem: exsúrge Dómine, et iúdica causam tuam: et ne obliviscáris voces quaeréntium te. Ps. Ut quid Deus repulísti in finem: irátus est furor tuus super oves páscuae tuae? (Ps. 73, 20. 19. 22. 23 et 1)
Vernáculo:
Lembrai-vos, Senhor, da vossa aliança, e nunca esqueçais a vida dos vossos pobres. Levantai-vos Senhor, e julgai vossa causa, e não fecheis o ouvido ao clamor dos que vos procuram. (Cf. MR: Sl 73, 20. 19. 22. 23) Sl. Ó Senhor, por que razão nos rejeitastes para sempre e vos irais contra as ovelhas do rebanho que guiais? (Cf. LH: Sl 73, 1)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, a quem, inspirados pelo Espírito Santo, ousamos chamar de Pai, fazei crescer em nossos corações o espírito de adoção filial, para merecermos entrar um dia na posse da herança prometida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Dt 31, 1-8


Leitura do Livro do Deuteronômio


1Moisés dirigiu-se a todo Israel com as seguintes palavras: 2“Tenho hoje cento e vinte anos e já não posso deslocar-me. Além do mais, o Senhor me disse: ‘Não atravessarás este rio Jordão’. 3É o Senhor teu Deus que irá à tua frente; ele mesmo, à tua vista, destruirá todas essas nações, para que ocupes suas terras. Josué passará adiante de ti, como disse o Senhor. 4E o Senhor fará com esses povos o que fez com Seon e Og, reis dos amorreus, e com suas terras, que ele destruiu. 5Quando, pois, o Senhor os entregar a vós, fareis com eles exatamente o que vos ordenei. 6Sede fortes e valentes; não vos intimideis nem tenhais medo deles, pois o Senhor teu Deus é ele mesmo o teu guia, e não te deixará nem te abandonará”.

7Depois Moisés chamou Josué e, diante de todo Israel, lhe disse: “Sê forte e corajoso, pois és tu que introduzirás este povo na terra que o Senhor sob juramento prometeu dar a seus pais, e és tu que lhe darás a posse dela. 8O Senhor, que é o teu guia, marchará à tua frente, estará contigo e não te deixará nem te abandonará. Por isso, não temas nem te acovardes”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Dt 32, 3-4a. 7. 8. 9 e 12 (R. 9a)


℟. A porção do Senhor é o seu povo.


— O nome do Senhor vou invocar; vinde todos e dai glória a nosso Deus! Ele é a Rocha: suas obras são perfeitas. ℟.

— Recorda-te dos dias do passado e relembra as antigas gerações; pergunta, e teu pai te contará; interroga, e teus avós te ensinarão. ℟.

— Quando o Altíssimo os povos dividiu e pela terra espalhou os filhos de Adão, as fronteiras das nações ele marcou de acordo com o número de seus filhos; ℟.

— mas a parte do Senhor foi o seu povo, e Jacó foi a porção de sua herança. O Senhor, somente ele, foi seu guia, e jamais um outro deus com ele estava. ℟.

℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim que sou de coração humilde e manso! (Mt 11, 29ab) ℟.

Evangelho — Mt 18, 1-5. 10. 12-14


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” 2Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles 3e disse: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. 4Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. 5E quem recebe em meu nome uma criança como esta é a mim que recebe.

10Não desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos céus veem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. 12Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu? 13Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. 14Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

In te sperávi, Dómine: dixi: tu es Deus meus, in mánibus tuis témpora mea. (Ps. 30, 15. 16)


Vernáculo:
A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor! (Cf. LH: Sl 30, 15. 16)
Sugestão de melodia 

Sobre as Oferendas

Senhor, acolhei com misericórdia os dons que concedestes à vossa Igreja e ela agora vos apresenta. Transformai-os por vosso poder em sacramento da nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Glorifica o Senhor, Jerusalém, ele te dá como alimento a flor do trigo. (Cf. SI 147, 12. 14)

Ou:


O pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo, diz o Senhor. (Jo 6, 51)
Beátus servus, quem, cum vénerit Dóminus, invénerit vigilántem: amen dico vobis, super ómnia bona sua constítuet eum. (Mt. 24, 46. 47; ℣. Ps. 33)
Vernáculo:
Feliz o servo que o Senhor, ao chegar, encontrar acordado; em verdade vos digo: Ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. (Cf. MR: Cf. Mt 24, 46-47)

Depois da Comunhão

Ó Senhor, a comunhão do vosso sacramento, que acabamos de receber, nos salve e nos confirme na luz da vossa verdade. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 12/08/2025


Para crescer, é preciso diminuir!


“Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus”.

“Se não vos tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus”. Eis aí um caminho para a santificação, tornar-se como criança. Deus, na sua Providência e na sua bondade, quis ensinar essa verdade especialíssima a uma santa, uma grande santa, Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face. Mas essa verdade, que é tão característica de Santa Teresinha, na realidade é uma verdade universal. É por isso que a Igreja declarou Santa Teresinha do Menino Jesus Doutor da Igreja. Por quê? Porque os santos recebem o doutorado quando ensinam à Igreja o Evangelho, que é para todos, a partir de intuições que lhes são próprias, mas que servem para todos os cristãos.Lendo e preparando essa homilia, veio-me a inspiração de procurar no dia de hoje, dia 9 de agosto, o que Santa Teresinha estava vivendo na enfermaria, ela, que nesta data tinha ainda menos de um mês de vida. Abri então o Caderno Amarelo, onde constam as anotações da Madre Inês. Ela tem uma palavra para comentar o Evangelho. Diz assim: “Não, não sou santa” — as irmãs estavam comentando que ela já era santa e que ia morrer como santa —, e ela diz: “Não sou santa, nunca pratiquei as ações dos santos; sou uma alma muito pequena, que o bom Deus cumulou de graças, e é isso o que eu sou, uma alma pequena que o bom Deus cumulou de graças. O que eu digo é verdade, e vocês o verão no Céu”. Essa pequena anotação de Madre Inês, com as palavras saídas da boca de Santa Teresinha, iluminam de forma fantástica o Evangelho de hoje.O que é ser criança para entrar no reino dos Céus? É ser pequeno diante de Deus. A humildade! “Se não vos humilhardes como essas crianças…”. A palavra grega que está no original é ταπεινός (tapeinos), “humilde”. Se não fizermos isso, não entraremos no Reino dos Céus. Então, a primeira coisa é a nossa pequenez diante de Deus. Mas não somente a humilhação; há uma outra coisa: a confiança, pela qual nos jogamos nos braços de Deus para que Ele realize dentro de nós, através de sua graça, uma verdadeira transformação. Santa Teresinha diz: “Eu não sou santa, eu sou uma pequena alma onde Deus, na sua bondade, fez a transformação através de sua graça”. Deus derramou as suas graças, dando início assim a um caminho de santificação.De forma bem concreta, precisamos entender que a nossa vida é cheia de pequenas provações que, às vezes, parecem muito pesadas. Santa Teresinha viveu isso na sua vida no Carmelo, doando-se nas pequenas coisas. Essa foi a sua pequena via. Nessa doação de um amor escondido por Cristo, as paixões desordenadas vão sendo massacradas, e o homem velho e egoísta vai sendo destruído, de modo que vai nascendo a pequenez de uma criança, necessária para entrar no Reino dos Céus.Todos passamos por contrariedades. Não precisamos necessariamente enfrentar um grande martírio, para nos unir a Cristo. Basta aquela pequena tortura, aquele espinho na carne que está em nosso dia a dia e que nos humilha constantemente.Pois bem, deixe-se humilhar por esses pequenos espinhos, deixe que morra o grande homem e a grande mulher que estavam dentro de você; e assuma a pequenez de alma. Assim, a graça de Deus fará o processo de transformar você num grande santo.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 12/08/2025

Santa Joana Francisca de Chantal, Religiosa (Memória Facultativa)
Local: Moulins, França
Data: 12 de Agosto † 1641


A memória facultativa de Santa Joana Francisca de Chantal, falecida em 13 de dezembro de 1641, primeiramente foi transferida para a véspera de seu falecimento por causa da concorrência com a memória de Santa Luzia, mártir. No Brasil, por sua vez, por causa da concorrência da festa de Nossa Senhora de Guadalupe, ela fora transferida para o dia 10 de dezembro. Agora, na terceira edição típica do Missal romano, ela é comemorada no dia 12 de agosto.

Joana Francisca nasceu em Dijon, centro da França, em 1572. Santa Joana Francisca Frémiot de Chantal soma-se a numerosos personagens ilustres que, com sua santidade, deram grande prestigio à Igreja francesa do século XVII, século que se seguiu ao Concilio de Trento. O sobrenome Frémiot ela o herdou de seu pai que exercia alto cargo em Dijon. Ela é de Chantal porque se casou com o barão de Chantal. Quando foi crismada acrescentou o nome de Francisca ao de Joana, por sua ardente devoção a Francisco de Assis.

Sua mãe faleceu quando Joana era criança e dela sentiu terrível falta. O pai, porém, lhe ofereceu excelente formação humana e cristã.

Aos 20 anos de idade, Joana Francisca contraiu núpcias com o barão de Chantal. O casal teve seis filhos, sendo que dois não chegaram à idade adulta. Joana Francisca não se apegou ao novo conforto da vida de baronesa, mas com todo escrúpulo cumpria as obrigações do novo estado. Dedicada ao esposo, carinhosa para com os quatro filhos, atenciosa e justa para com os empregados, extremamente caridosa com os pobres, era de todos querida e amada.

Triste acidente trouxe-lhe um grande transtorno na vida, imprimindo-lhe nova direção. Numa caçada, o marido foi vítima fatal de um disparo casual de uma arma. Joana Francisca, bela, inteligente, jovem ainda, da alta sociedade, tinha todas as chances para contrair novas núpcias, mas, conformada e confortada pela fé, preferiu consagrar a Deus e a seus filhos a viuvez precoce. Iniciou uma vida de maior união com Deus e de caridade para com os pobres.

Alguns anos depois, ela teve um decisivo encontro com o bispo de Genebra, Francisco de Sales, que se tornou seu diretor espiritual. Desse providencial encontro nascerá para a Igreja uma nova ordem religiosa. Francisco de Sales notava em Joana Francisca a pessoa ideal para realizar o sonho de uma fundação religiosa mais engajada na vida e atividade da Igreja, que servisse de fermento ao povo, e fosse serva de caridade nas emergências da vida social. Ele sonhava com uma Ordem feminina sem clausura, que fosse acessível também a mulheres anciãs e de saúde frágil. Francisco de Sales pôs Joana Francisca a par de seus planos.

O tempo passou, a vida caminhou e surgiu para Joana Francisca a oportunidade de dar encaminhamento aos planos do bispo de Genebra. Assim se deu, mas não sem graves e dolorosas oposições, sobretudo por parte do velho pai, dos filhos e parentes. Sua filha mais velha casou-se, outra veio a falecer; o rapaz foi confiado à tutela de seu avô. Apenas com a menina caçula para criar, Joana Francisca pôs mãos à obra. Sob a direção prudente de Francisco de Sales ela fundou o primeiro convento em Annecy sob o título de Irmãs da Visitação de Nossa Senhora. Maria Santíssima, pela caridade e humildade demonstrada em visitar e ajudar a sua parenta Isabel, devia ser a inspiradora da vida das novas religiosas. Novas casas foram sendo fundadas com a assistência de São Francisco de Sales. Aconteceu que, em 1607, a Casa de Lião foi obrigada pelo arcebispo a aceitar a regra da clausura, apesar da relutância de Francisco de Sales. Quando este veio a falecer em 1622, a obra continuava crescendo, e foi adiante com o incansável trabalho de Joana Francisca. Existiam mais de oitenta conventos quando Joana Francisca de Chantal faleceu, em 1641, em Moulin, ao voltar da visita de uma de suas funções.

Sua caminhada espiritual de contemplativa e mística não transcorreu sem dificuldades. Em 1622 ela perdeu seu guia espiritual Francisco de Sales, que lhe escrevera o Tratado do Amor de Deus. Era perturbada também por cruéis provações de aridez espiritual e de tentações contra a fé. Nos últimos anos de vida esteve sob a direção espiritual de São Vicente de Paulo.

A Oração coleta a apresenta como pessoa exemplar nos diversos estados de vida. Realmente, foi uma jovem, modelo de pureza e de piedade; foi esposa e mãe fiel e pressurosa; foi viúva serena e operosa; foi irmã religiosa exemplar; e, finalmente, foi fundadora de uma família religiosa. Ela mostra a todos como corresponder fielmente à vocação e ser em todas as circunstâncias um exemplo para todos.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Joana Francisca de Chantal, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil