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Sábado da 19ª Semana do Tempo Comum

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Memória Facultativa

Santa Maria no Sábado ou Santo Estêvão da Hungria

Antífona de entrada

Lembrai-vos, Senhor, da vossa aliança, e nunca esqueçais a vida dos vossos pobres. Levantai-vos Senhor, e julgai vossa causa, e não fecheis o ouvido ao clamor dos que vos procuram. (Cf. Sl 73, 20. 19. 22. 23)
Respice, Dómine, in testaméntum tuum, et ánimas páuperum tuórum né derelínquas in finem: exsúrge Dómine, et iúdica causam tuam: et ne obliviscáris voces quaeréntium te. Ps. Ut quid Deus repulísti in finem: irátus est furor tuus super oves páscuae tuae? (Ps. 73, 20. 19. 22. 23 et 1)
Vernáculo:
Lembrai-vos, Senhor, da vossa aliança, e nunca esqueçais a vida dos vossos pobres. Levantai-vos Senhor, e julgai vossa causa, e não fecheis o ouvido ao clamor dos que vos procuram. (Cf. MR: Sl 73, 20. 19. 22. 23) Sl. Ó Senhor, por que razão nos rejeitastes para sempre e vos irais contra as ovelhas do rebanho que guiais? (Cf. LH: Sl 73, 1)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, a quem, inspirados pelo Espírito Santo, ousamos chamar de Pai, fazei crescer em nossos corações o espírito de adoção filial, para merecermos entrar um dia na posse da herança prometida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Js 24, 14-29


Leitura do Livro de Josué


Naqueles dias, Josué disse a todo o povo: 14“Agora, pois, temei ao Senhor e servi-o com um coração íntegro e sincero, e lançai fora os deuses a quem vossos pais serviram na Mesopotâmia e no Egito, e servi ao Senhor. 15Contudo, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem quereis servir: se aos deuses a quem vossos pais serviram na Mesopotâmia, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Quanto a mim e à minha família, nós serviremos ao Senhor”.

16E o povo respondeu, dizendo: “Longe de nós abandonarmos o Senhor, para servir a deuses estranhos. 17Porque o Senhor, nosso Deus, ele mesmo é quem nos tirou, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da escravidão. Foi ele quem realizou esses grandes prodígios diante de nossos olhos, e nos guardou por todos os caminhos por onde peregrinamos, e no meio de todos os povos pelos quais passamos. 18O Senhor expulsou diante de nós todas as nações, especialmente os amorreus, que habitavam a terra em que entramos. Portanto, nós também serviremos ao Senhor, porque ele é o nosso Deus”.

19Então Josué disse ao povo: “Não podeis servir ao Senhor, pois ele é um Deus santo, um Deus ciumento, que não suportará vossas transgressões e pecados. 20Se abandonardes o Senhor e servirdes a deuses estranhos, ele se voltará contra vós, e vos tratará mal e vos aniquilará, depois de vos ter tratado bem”. 21O povo, porém, respondeu a Josué: “Não! É ao Senhor que serviremos”. 22Josué então disse ao povo: “Sois testemunhas contra vós mesmos de que escolhestes o Senhor para servi-lo”. E eles responderam: “Sim! Somos testemunhas!”

23“Sendo assim, disse Josué, tirai do meio de vós os deuses estranhos e inclinai os vossos corações para o Senhor, Deus de Israel”.

24O povo disse a Josué: “Serviremos ao Senhor, nosso Deus, e seremos obedientes aos seus preceitos”. 25Naquele dia, Josué estabeleceu uma aliança com o povo, e lhes propôs preceitos e leis em Siquém.

26Josué escreveu estas palavras no Livro da Lei de Deus. A seguir, tomou uma grande pedra e levantou-a ali, debaixo do carvalho que havia no santuário do Senhor. 27Então Josué disse a todo o povo: “Esta pedra que estais vendo servirá de testemunha contra vós, pois ela ouviu todas as palavras que o Senhor vos disse, para que depois não possais renegar o Senhor, vosso Deus”.

28Em seguida, Josué despediu o povo, para que fosse cada um para suas terras. 29Depois desses acontecimentos, morreu Josué, filho de Nun, servo do Senhor, com a idade de cento e dez anos.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 15(16), 1-2a e 5. 7-8. 11 (R. cf. 5a)


℟. O Senhor é a porção da minha herança!


— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor. Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos! ℟.

— Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo. ℟.

— Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado! ℟.


https://youtu.be/c9kyEMUmsDo
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois, revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Cf. Mt 11, 25) ℟.

Evangelho — Mt 19, 13-15


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 13levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. 14Então Jesus disse: “Deixai as crianças, e não as proibais de virem a mim, porque delas é o Reino dos Céus”. 15E depois de impor as mãos sobre elas, Jesus partiu dali.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

In te sperávi, Dómine: dixi: tu es Deus meus, in mánibus tuis témpora mea. (Ps. 30, 15. 16)


Vernáculo:
A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor! (Cf. LH: Sl 30, 15. 16)
Sugestão de melodia 

Sobre as Oferendas

Senhor, acolhei com misericórdia os dons que concedestes à vossa Igreja e ela agora vos apresenta. Transformai-os por vosso poder em sacramento da nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Glorifica o Senhor, Jerusalém, ele te dá como alimento a flor do trigo. (Cf. SI 147, 12. 14)

Ou:


O pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo, diz o Senhor. (Jo 6, 51)
Beátus servus, quem, cum vénerit Dóminus, invénerit vigilántem: amen dico vobis, super ómnia bona sua constítuet eum. (Mt. 24, 46. 47; ℣. Ps. 33)
Vernáculo:
Feliz o servo que o Senhor, ao chegar, encontrar acordado; em verdade vos digo: Ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. (Cf. MR: Cf. Mt 24, 46-47)

Depois da Comunhão

Ó Senhor, a comunhão do vosso sacramento, que acabamos de receber, nos salve e nos confirme na luz da vossa verdade. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 16/08/2025


Como criancinhas sob o olhar do Pai


Deus diz a todo homem: “Filho meu, dá-me o teu coração”. O problema é que nem lhe damos o nosso coração nem nos portamos como filhos, porque, apegados aos nossos critérios e às nossas forças, impedimos de ir a Cristo a criança que Ele espera que sejamos.

Diz-nos Jesus no Evangelho de hoje que é às criancinhas que pertence o Reino dos céus. Que quer dizer esta frase, tão conhecida e repetida? O contexto é claro. Algumas mães, querendo com certo alvoroço que Jesus lhes abençoasse os filhos, levam até Ele suas crianças, reunidas, é provável, em grande número; os discípulos, porém, julgando indigno de Cristo, ocupado até o momento com a instrução do povo, perder tempo com meninos mal chegados à idade da razão, tentam impedir as crianças de se aproximarem dele. O Senhor, no entanto, os repreende, dizendo: “Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos céus”. O texto, tanto grego como latino, diz mais claramente que o Reino dos céus é daqueles que são como crianças, isto é, dos que a elas se assemelham. Assim lemos, com efeito, no texto de S. Lucas: “Porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas” (Lc 18, 16). Ora, isso implica que o Reino dos céus pertence aos que têm qualidades típicas de uma criança, como a humildade, a simplicidade, a inocência, a pureza de intenção etc.; mas a principal delas é a que o Senhor mesmo louva: “Não as proibais”, ou seja, a liberdade de espírito, o desapego de tudo o que não interessa, de tudo o que não diz respeito a Cristo. E a causa da nossa escravidão, do nosso apego, dos impedimentos que, numa palavra, nos proíbem de ir a Cristo, somos nós mesmos, como aqui o foram os discípulos: “Os discípulos, porém, as repreendiam”.


Temos, pois, dentro de nós uma criança à qual Deus deseja unir-se, mas nós a impedimos de inúmeras maneiras: a) pretendendo assumir o controle de nossa vida, como se fôramos nós, e não o nosso Pai celeste, quem soubesse o que mais nos convém; b) decidindo por conta própria em que vamos crer e a que mandamentos nos vamos submeter, como se Deus e a Igreja por Ele fundada não tivessem sobre nós nenhuma autoridade; c) negando ao Senhor a confiança a que Ele tem direito, só porque as coisas não sucedem ao sabor dos nossos desejos etc. É preciso fazer cair esse muro, que levantamos por não sermos capazes de compreender os caminhos de Deus e, por isso, dele duvidarmos. Para isso, temos de a Ele nos entregar confiadamente, ainda que o mundo pareça ruir, ainda que nada nos pareça dar certo: porque temos a certeza de possuir no céu um Pai que nos ama mais do que todas as mães aos seus filhinhos; um Pai que é nosso amigo e nos conduz por caminhos que nem sempre entendemos, mas que nos hão por certo de levar à salvação que Ele mesmo prometeu: “Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus”.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Imitar as crianças em quê? (Sábado da 19ª Semana do Tempo Comum)

Para entrar no Reino dos Céus, é preciso tornar-se simples como as crianças, que confiam em seus pais sem nem pestanejar; deixam-se conduzir por eles e sabem, sem escrúpulos e receios, que estão seguras em suas mãos. Mas como nós, já adultos — inflados de orgulho e calejados de vícios —, podemos tornar-nos como criancinhas diante de Deus?Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 16 de agosto, e descubra a resposta.


https://youtu.be/iilXNqOCPhY

Santo do dia 16/08/2025

Santo Estêvão da Hungria (Memória Facultativa)
Local: Alba Régia, Hungria
Data: 16 de Agosto † 1038


Estêvão, de nome Wayk, aparece nos inícios da formação do povo magiar ou húngaro procedente da Ásia. Estas tribos estabeleceram-se em fins do século IX junto ao rio Danúbio. Por suas expedições predatórias ameaçavam o centro da Europa. Constituíam o terror dos povos vizinhos, sendo detidas pelos reis da Alemanha e da França.

No fim do século X, o duque Geisa recebeu o batismo, seguido por muitos nobres, como era comum naqueles tempos da Idade Média. Também foi batizado seu filho Wayk, ainda jovem, nascido entre 970 e 975, que tomou o nome de Estêvão.

Chamado "rei apostólico da Hungria", Estêvão recebeu a coroa do papa Silvestre II no ano 1000 e exerceu o cargo de rei com grande sabedoria e empenho em bem de seu povo. Pode-se dizer que, por seu valor de homem guerreiro e político, Estêvão foi o verdadeiro criador da unidade da nação húngara, formada de tribos diversas.

Estêvão empenhou-se com todas as forças por consolidar o cristianismo na Hungria, fundando dioceses, construindo igrejas, promovendo a vida monástica, zelando pela fé cristã e pela pureza dos costumes, combatendo rigidamente os restos do paganismo do povo. Encontrou precioso auxílio sobretudo nos monges beneditinos cluniacenses, que estavam em grande florescimento e expansão naquela época. Procurou manter estreita união da Igreja húngara com a de Roma, mostrando-se sempre filho leal do Papa.

A esta atividade política e missionária aliava grande piedade e impressionante caridade para com os pobres. Faleceu em Szekesfehérvar, a 15 de agosto de 1038. Logo depois de seu falecimento, o povo começou a venerar no seu primeiro monarca o grande guerreiro e político, piedoso e caritativo, o ideal de um rei cristão. Juntamente com seu filho Emerico, morto em 1031, recebeu o culto de santo. Seu sepulcro se tornou meta de grandes peregrinações vindas da Hungria e de outras nações vizinhas.

O rei Santo Estêvão da Hungria deve ser compreendido no seu tempo. Igreja e Estado formavam um só ideal. A Oração coleta pede a Deus a proteção de Santo Estêvão, rei da Hungria para a Igreja. Faz tal pedido porque este santo como rei soube propagar o Evangelho.

Na comemoração de santos reis, a Igreja mostra que o ideal de vida cristã é para todos. Ela quer indicar que se pode chegar ao ideal de perfeição cristã também através da ação política, exercendo o poder, visando sempre o bem do povo.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santo Estêvão da Hungria, rogai por nós!


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