01 Dom
Dec
02 Seg
Dec
03 Ter
Dec
04 Qua
Dec
05 Qui
Dec
06 Sex
Dec
07 Sáb
Dec
08 Dom
Dec
09 Seg
Dec
10 Ter
Dec
11 Qua
Dec
12 Qui
Dec
13 Sex
Dec
14 Sáb
Dec
15 Dom
Dec
16 Seg
Dec
17 Ter
Dec
18 Qua
Dec
19 Qui
Dec
20 Sex
Dec
21 Sáb
Dec
22 Dom
Dec
23 Seg
Dec
24 Ter
Dec
25 Qua
Dec
26 Qui
Dec
27 Sex
Dec
28 Sáb
Dec
29 Dom
Dec
30 Seg
Dec
31 Ter
Dec
Todos os santos

Compartilhar:





Nome: Imaculada Conceição da Virgem Maria Dia 08 de Dezembro (Solenidade)
Data: 08 de Dezembro

No dia 8 de dezembro a Igreja celebra solenemente a festa da Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria. No Brasil, por determinação da CNBB e autorização da Santa Sé, esta solenidade é sempre celebrada no dia 8 de dezembro, mesmo que este dia seja Domingo do Tempo do Advento.

Já celebrada desde o século XI, esta solenidade se insere no contexto do Advento-Natal, unindo a espera messiânica e o retorno glorioso de Cristo com a admirável memória da Mãe. Em tal sentido, este período litúrgico deve ser considerado tempo particularmente oportuno para o culto da Mãe do Senhor (cf. Paulo VI. Marialis cultus, 4).

Celebram-se as maravilhas de Deus, preservando a Virgem Maria de todo pecado desde o primeiro instante de sua concepção no seio materno, pois devia ser cheia de graça aquela de quem nasceria o chamado Filho de Deus (cf. Evangelho, Lc 1,26-38).

Em Maria, concebida sem o pecado original e livre de toda culpa por toda a sua vida, a Igreja contempla o ser humano ideal, criado por Deus: abençoado com toda sorte de bênçãos espirituais, nos céus, em Cristo. Em Jesus Cristo, Deus nos escolheu antes da fundação do mundo, para sermos santos e imaculados diante dele no amor. Ele nos predestinou para sermos seus filhos adotivos por Jesus Cristo, conforme a decisão de sua vontade, para louvor e glória da sua graça com a qual ele nos agraciou no Amado (cf. 2° leitura, Ef 1,3-6.11-12).

A primeira leitura mostra como pela desobediência entrou o pecado no mundo (cf. Gn 3,9-15.20). Mas já, no chamado protoevangelho, é anunciada a vitória de uma mulher sobre a serpente: Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela; esta te esmagará a cabeça enquanto tu te lanças contra o seu calcanhar.

Além do privilégio da Conceição imaculada, além de cheia de graça desde o primeiro momento de sua existência, porque escolhida para ser Mãe do Filho de Deus feito homem, ela acolheu em seu seio o próprio Deus. Por isso, aclama Francisco de Assis, saudando-a com entusiasmo: Em vós residiu e reside toda a plenitude da graça e todo o bem.

Aquilo que Deus realizou em Maria, em previsão dos méritos de Cristo, pode realizar-se, de algum modo, em todos pela graça de Deus. Todos os seres humanos foram escolhidos por Deus antes da fundação do mundo para serem santos e imaculados diante dele no amor, a serem abençoados com toda sorte de bênçãos espirituais. O que a Igreja celebra em Maria está presente em nós como ideal a ser alcançado pela graça de Deus, em Cristo Jesus.

Cantando as glórias de Maria, cultuamos a Deus. Nela contemplamos a benevolência de Deus para com os homens; nela contemplamos o homem e a mulher ideais, chamados a realizar plenamente o plano de Deus; nela contemplamos a Igreja que recebe o dom de Deus e o transmite aos homens; nela vemos cada pessoa humana convidada a pronunciar o seu "fiat" ao seu Criador; nela, enfim, já contemplamos a Igreja glorificada e a glória que espera a cada um de nós. Em Maria celebramos a criação, comemoramos a redenção em Jesus Cristo, a Igreja e cada um de nós.

Maria está intimamente ligada ao Mistério do Advento. É evocada como a Imaculada. O Senhor vem à terra para que toda a Igreja, a humanidade inteira possa realizar, não por privilégio, mas por graça, o que contemplamos em Maria.

A expressão litúrgica desta solenidade é de uma riqueza enorme. Como síntese, apresentamos o corpo do Prefácio que canta Maria e a Igreja, Prefácio inspirado na Lumen Gentium e na Sacrosanctum Concilium, documentos do Concilio Vaticano II. Ele articula o dogma da imaculada conceição em quatro dimensões: a cristológica, a eclesiológica, a soteriológica e a escatológica: A fim de preparar para o vosso Filho mãe que fosse digna dele, preservastes a Virgem Maria da mancha do pecado original, enriquecendo-a com a plenitude da vossa graça. Nela, nos destes as primícias da Igreja, esposa de Cristo, sem ruga e sem mancha, resplandecente de beleza. Puríssima, na verdade, devia ser a Virgem que nos daria o Salvador, o Cordeiro sem mancha, que tira os nossos pecados. Escolhida, entre todas as mulheres, modelo de santidade e advogada nossa, ela intervém constantemente em favor de vosso povo.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.






Compartilhar: