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Nome: São Pedro de Alcântara Dia 19 de Outubro (Festa)
Local: Arenas de San Pedro, Espanha
Data: 19 de Outubro † 1562

São Pedro de Alcântara pertence ao século dos grandes santos, muitos dos quais se impuseram como gigantes na constelação da Igreja na Espanha. Trata-se do século XVI, o século do imperador Carlos V e do Concílio de Trento.

Filho de um jurisconsulto, Pedro nasceu em Alcântara, na Espanha, em 1499. Revelou-se um menino de boa índole, modesto, simples, propenso à oração. Estudou na Universidade de Salamanca, o maior centro de estudos da Espanha, cuidando não só do proveito nos estudos, mas do cultivo das virtudes cristãs.

Aos 17 anos entrou para a Ordem dos Frades Menores, e, ordenado sacerdote, desempenhou diversos cargos na Ordem. Era extraordinário como pregador de missões populares e professor. Franciscano de espírito e por convicção, outras coisas não possuía a não ser um hábito surrado, um breviário para as orações, um crucifixo tosco e um bastão, companheiro das viagens. Poucas horas de sono, mesmo assim sentado numa simples cadeira, ou deitado no chão. Sua alimentação era a mais parca possível e jejuava constantemente.

Eleito ministro provincial na Ordem, Pedro visitou todos os conventos confiados à sua jurisdição, e em todos introduziu a reforma de acordo com a Regra primitiva de São Francisco.

Em 1554 obteve do papa Paulo IV a licença de consagrar-se a uma observância mais estrita da Regra. Começou então a acolher seguidores, organizando na Espanha uma nova província franciscana de estrita observância, à qual pouco a pouco se afiliaram mais de 30 conventos de diversos países, inclusive de Portugal. São os chamados frades menores alcantarinos. Foram estes frades da reforma alcantarina que se estabeleceram no Brasil. Pedro iniciou os frades desta estrita observância numa vida de mais austera pobreza, jejum e penitência e de oração mais prolongada.

Impulsionado pelo zelo das almas, dedicou-se com grande fruto à pregação. E com seus conselhos ajudou Santa Teresa de Jesus em sua atividade reformadora entre as Carmelitas. Ele chegou a ser diretor espiritual da santa. Deixou também obras escritas, em que narra a própria experiência ascética e mística, baseada sobretudo na devoção para com a Paixão de Cristo.

A virtude e extraordinários talentos de que era dotado tornaram-lhe o nome célebre e acatado em toda a Europa. O imperador Carlos V pediu-lhe muitas vezes conselho e o rei João III, de Portugal, muito insistiu para que passasse algum tempo na corte.

Pedro de Alcântara distinguiu-se por uma severa vida de penitência e mortificação e amor à pobreza. Chegou a um altíssimo grau de oração e de contemplação.

Pedro tinha 63 anos de idade quando lhe foi revelada a hora da morte. Achando-se em visita aos conventos, foi acometido por doença mortal. Purificado pelo sofrimento, entregou sua santa alma a Deus, no dia 19 de outubro de 1562 em Estremadura, Espanha. Foi canonizado em 1669 pelo papa Clemente IX e indicado pelo papa Pio IX em 1862 como padroeiro do Brasil.

No Calendário próprio da Ordem dos Frades Menores a Liturgia das Horas é bastante enriquecida: Os hinos do Ofício das Leituras e das Laudes são próprios. São próprias também as antífonas do Benedictus e do Magnificat.

Realça-se em Pedro de Alcântara o espírito de penitência, o restaurador da observância primitiva da Regra de vida de São Francisco de Assis, o pregador e o homem de oração e de contemplação. A Oração coleta diz: Ó Deus, que ilustrastes São Pedro de Alcântara com os dons de admirável penitência e de altíssima contemplação, concedei, por seus méritos, que, mortificados na carne, mereçamos participar dos bens celestes.

A Oração sobre as oferendas e a Oração depois da Comunhão fazem referência ao intenso amor que São Pedro de Alcântara nutria pela Sagrada Eucaristia.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Pedro de Alcântara, rogai por nós!

Oração a São Pedro de Alcântara, Padroeiro do Brasil

Ó grande amante da Cruz e servo fiel do divino Crucificado, São Pedro de Alcântara; à vossa poderosa proteção foi confiada a nossa querida Pátria brasileira com todos os seus habitantes. Como Varão de admirável penitência e altíssima contemplação, alcançai aos vossos devotos estes dons tão necessários à salvação. Livrai o Brasil dos flagelos da peste, fome e guerra e de todo mal. Restituí à Terra de Santa Cruz a união da fé e o verdadeiro fervor nas práticas da religião.

De modo particular, vos recomendamos, excelso Padroeiro do Brasil, aqueles que nos foram dados por guias e mestres: os padres e religiosos. Implorai numerosas e boas vocações para o nosso país. Inspirai aos pais de família uma santa reverência a fim de educarem os filhos no temor de Deus não se negando a dar ao altar o filho que Nosso Senhor escolher para seu sagrado ministério.

Assisti, ó grande reformador da vida religiosa, aos sacerdotes e missionários nos múltiplos perigos de que esta vida está repleta. Consegui-lhes a graça da perseverança na sublime vocação e na árdua tarefa que por vontade divina assumiram.

Lá dos céus onde triunfais, abençoai aos milhares de vossos protegidos e fazei-nos um dia cantar convosco a glória de Deus na bem-aventurança eterna.

Assim seja!

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