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Sábado da 32ª Semana do Tempo Comum

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Memória Facultativa

Santa Maria no Sábado ou Santo Alberto Magno, bispo e doutor da Igreja

Antífona de entrada

Chegue à vossa presença, Senhor, a minha oração; inclinai vosso ouvido à minha prece. (Cf. Sl 87, 3)
Intret orátio mea in conspéctu tuo: inclína aurem tuam ad precem meam Dómine. Ps. Dómine Deus salútis meae: in die clamávi, et nocte coram te. (Ps. 87, 3 et 2)
Vernáculo:
Chegue à vossa presença, Senhor, a minha oração; inclinai vosso ouvido à minha prece. (Cf. MR: Sl 87, 3) Sl. A vós clamo, Senhor, sem cessar, todo o dia, e de noite se eleva até vós meu gemido. (Cf. LH: Sl 87, 2)

Coleta

Deus de poder e misericórdia, dignai-vos afastar de nós toda adversidade, para que, sem impedimento do corpo e do espírito, nos dediquemos com plena disposição ao vosso serviço. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Sb 18, 14-16; 19, 6-9


Leitura do Livro da Sabedoria


18, 14Quando um tranquilo silêncio envolvia todas as coisas e a noite chegava ao meio de seu curso, 15a tua palavra onipotente, vinda do alto do céu, do seu trono real, precipitou-se, como guerreiro impiedoso, no meio de uma terra condenada ao extermínio; como espada afiada, levava teu decreto irrevogável; 16defendendo-se, encheu tudo de morte e, mesmo estando sobre a terra, ela atingia o céu. 19, 6Então, a criação inteira, obediente às tuas ordens, foi de novo remodelada em cada espécie de seres, para que teus filhos fossem preservados de todo perigo. 7Apareceu a nuvem para dar sombra ao acampamento, e a terra enxuta surgiu onde antes era água: o mar Vermelho tornou-se caminho desimpedido, e as ondas violentas se transformaram em campo verdejante, 8por onde passaram, como um só povo, os que eram protegidos por tua mão, contemplando coisas assombrosas. 9Como cavalos soltos na pastagem e como cordeiros, correndo aos saltos, glorificaram-te a ti, Senhor, seu libertador.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 104(105), 2-3. 36-37. 42-43 (R. 5a)


℟. Lembrai sempre as maravilhas do Senhor!


— Cantai, entoai salmos para ele, publicai todas as suas maravilhas! Gloriai-vos em seu nome que é santo, exulte o coração que busca a Deus! ℟.

— Matou na própria terra os primogênitos, a fina flor de sua força varonil. Fez sair com ouro e prata o povo eleito, nenhum doente se encontrava em suas tribos. ℟.

— Ele lembrou-se de seu santo juramento, que fizera a Abraão, seu servidor. Fez sair com grande júbilo o seu povo, e seus eleitos, entre gritos de alegria. ℟.

℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Pelo Evangelho o Pai nos chamou, a fim de alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. (Cf. 2Ts 2, 14) ℟.

Evangelho — Lc 18, 1-8


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: 2“Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ 4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha agredir-me!’” 6E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. 7E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? 8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Gressus meos dírige Dómine secúndum elóquium tuum: ut non dominétur omnis iniustítia, Dómine. (Ps. 118, 133)


Vernáculo:
Conforme a vossa lei firmai meus passos, para que não domine em mim a iniquidade! (Cf. LH: Sl 118, 133)

Sobre as Oferendas

Senhor, olhai com benevolência para o sacrifício que apresentamos, a fim de que participemos com amor do mistério da paixão do vosso Filho. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.



Antífona da Comunhão

O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha. (Cf. Sl 22, 1-2)

Ou:


Os discípulos reconheceram o Senhor Jesus na fração do pão. (Cf. Lc 24, 35)
Dominus regit me, et nihil mihi déerit: in loco páscuae ibi me collocávit: super aquam refectiónis educávit me. (Ps. 22, 1. 2; ℣. Ps. 22, 3b. 4ab. 4cd. 5ab. 5cd. 6ab. 6cd)
Vernáculo:
O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha. (Cf. MR: Sl 22, 1-2)

Depois da Comunhão

Fortalecidos por este alimento sagrado nós vos damos graças, Senhor, e imploramos vossa clemência para que, pelo dom do Espírito Santo, perdure a graça da santidade naqueles que receberam a força do alto. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 15/11/2025


As condições da oração infalível


“Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir”.

1. A oração infalível. — No Evangelho de hoje, Jesus nos conta uma parábola sobre a necessidade de orar sem cessar nem desfalecer. A parábola, no entanto, deve ser bem interpretada para ser bem entendida. Jesus nos fala de uma pobre viúva que insiste, uma duas, três vezes, até receber o que pede a um juiz iníquo. É um exemplo claro de perseverança, mas que não deve ser tomado literalmente quanto aos dois lados do processo. Sim, nós precisamos ter a atitude da viúva pobre e humilde, com a diferença de que Deus não é um juiz iníquo. É neste ponto que as pessoas, em geral, se enganam ao ler esta parábola. Por causa do pecado original, muitos concebem a Deus como um rival, um inimigo, alguém cuja vontade se deveria dobrar, até ser convencido a nos ouvir e, quem sabe, nos amar. Não, não é nada disso! Para entender profundamente esta parábola, há que entender antes o que é a oração que Jesus está ensinando. Jesus se refere à necessidade de perseverar naquela oração que é a chamada “oração infalível”.

2. Suas características. — Ora, quais são as características da oração infalível? Uma oração infalível, isto é, que há de alcançar o que estamos pedindo, tem de revestir-se das seguintes características. Primeiro, deve-se pedir algo necessário à própria salvação. Se o que você está pedindo é ganhar na loteria, mas isso não for necessário à sua salvação, esta oração não será infalível. Se, porém, você estiver pedindo fé, essa oração, sim, será infalível. Por quê? Porque a fé é, em si mesma, necessária à salvação de todos. Se você não tem fé, mas a pede, ou tem pouca, e pede mais, Deus está ouvindo a sua oração. Há mais, porém. Para que a oração seja infalível, requer-se além disso pedir humildemente e com confiança. E por quê? Porque o pedido arrogante é o de quem se põe diante de Deus com “seus direitos”. Ora, Deus é Pai de bondade, e é aqui que Ele se distingue e diferencia do juiz iníquo da parábola. Se devemos, pois, imitar a atitude de humildade da viúva, é porque a nossa atitude diante de de Deus deve ser a de um filho confiante, que sabe que o Pai o irá atender. O terceiro e último requisito é a perseverança, que é ponto central que Jesus nos está tentando ensinar hoje. Por quê? Porque se Deus, por um lado, quer dar tudo o que for necessário à nossa salvação, quer também, por outro, que nós mesmos queiramos recebê-lo, e é somente a perseverança que pode gerar em nós a abertura para recebermos os dons que Ele já nos quer conceder. Deus está disposto a nos dar tudo isso, mas está em nossas mãos alargar o peito e o coração pela perseverança.

3. Como estamos rezando? — Queremos mais fé, mais esperança, mais caridade, mais santidade, a glória do céu, mas não queremos de verdade, porque nos cansamos de pedir. Somos como um reino dividido. E como superar essa divisão interior senão perseverando, perseverando, perseverando? Eis a oração infalível e suas condições: pedir a Deus o necessário à salvação, pedi-lo com humildade, confiança e perseverança — “rezar sempre, e nunca desistir”. Façamos ainda um exame de consciência sobre a nossa vida de oração? Que temos pedido a Deus? Coisas passageiras, caprichos, bobagens, ou a salvação? Estamos fazendo a oração que o Senhor nos ensinou no pai-nosso: “Venha a nós o vosso reino” e, portanto, a nossa salvação? Rezemos bem, para podermos um dia celebrar no céu, à mesa do justo Juiz, o fruto da nossa perseverança.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 15/11/2025

Santo Alberto Magno (Memória Facultativa)
Local: Colônia, Alemanha
Data: 15 de Novembro † 1280


Alberto nasceu em Lauingen, Alemanha, por volta de 1206, de família militar. Aos 16 anos foi a Bolonha, onde conheceu os frades dominicanos. De Bolonha transferiu-se para Pádua, onde entrou na Ordem dos Pregadores (dominicanos) e fez seus estudos superiores, completando-os em Colônia, na Alemanha. A Ordem lhe ofereceu, de fato, a possibilidade de realizar seus anseios: cultivar a santidade e a ciência. Foram estes os superiores valores que desenvolveu em alto grau em toda a sua existência.

Como religioso dominicano teve sempre conduta modelar, de tal modo que foi proposto a cargos de alta responsabilidade. Foi nomeado Superior provincial dos dominicanos na Alemanha, percorrendo a pé os longos caminhos para visitar as casas e vivendo de esmolas. O papa Alexandre IV lhe confiou delicadas missões que procurou executar com sábia prudência. Em 1260 nomeou-o bispo de Ratisbona no momento em que aquela diocese estava em situação crítica. Em pouco tempo levantou a diocese do precário estado material e espiritual em que se encontrava, trabalhando sempre como bom pastor pela disciplina eclesiástica e a reforma dos costumes. Dois anos depois pediu ao Papa para ser exonerado, a fim de continuar em sua vocação de mestre nas ciências.

De fato, Alberto se distinguiu, sobretudo, como homem de ciência. Foi um cérebro enciclopédico. Em 1234 já ensinava em Colônia e, em seguida, em vários centros da Alemanha e, finalmente, em Paris. Lá, entre os estudantes, ele teve como discípulo Tomás de Aquino. Sua originalidade está em ter cultivado de maneira eminente as ciências naturais, junto com a filosofia e a teologia. Alberto foi físico e químico, montando laboratórios experimentais. Foi pesquisador e observador constante da natureza. Dissertava com a maior competência sobre astronomia, física, meteorologia, mecânica, arquitetura, mineralogia, zoologia e botânica. Escreveu livros sobre artes práticas, da tecelagem, da navegação, da agricultura. Seu saber foi de tal forma universal e profundo, que já os contemporâneos o honraram com o título de Magno.

Alma profundamente religiosa, fez das ciências divinas e humanas degraus de ascensão para Deus. Escreveu ele: "Minha intenção última está na ciência de Deus". No meio das aclamações do mundo científico e das ovações dos seus discípulos, Alberto continuou sendo o frade humilde, o modesto pregador do povo e o amigo da oração. Seus escritos testemunham grande amor a Jesus sacramentado e à Mãe de Deus.

Santo Alberto morreu a 15 de novembro de 1280. Foi beatificado em 1622. Em 1931, o papa Pio XI, através de uma carta decretal, proclamou Alberto Magno doutor da Igreja, com isso, ao mesmo tempo, declarando-o santo. Ele é um santo, conforme as palavras de Pio XI, cujo exemplo deve inspirar o nosso tempo, que tão ardentemente busca a paz e está tão cheio de esperança em relação às suas descobertas no campo da ciência. Ele é o santo padroeiro dos estudantes e das ciências naturais.

A Oração coleta expressa bem esta feliz harmonia realizada por Santo Alberto Magno entre a fé e as ciências: Ó Deus, quisestes que o bispo Santo Alberto fosse grande porque soube conciliar a sabedoria humana e a verdadeira fé: dai-nos, na escola de tão grande mestre, conhecer-vos e amar-vos mais profundamente na medida em que progredimos nas ciências.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santo Alberto Magno, rogai por nós!


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