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3ª feira da 33ª Semana do Tempo Comum

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Memória Facultativa

Dedicação das Basílicas dos Santos Pedro e Paulo, Apóstolos

Antífona de entrada

Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis e hei de escutar-vos, e de todos os lugares reconduzirei vossos cativos. (Cf. Jr 29, 11. 12. 14)
Dicit Dóminus: Ego cógito cogitatiónes pacis, et non afflictiónis: invocábitis me, et ego exáudiam vos: et redúcam captivitátem vestram de cunctis locis. Ps. Benedixísti, Dómine, terram tuam: avertísti captivitátem Iacob. (Ier. 29, 11. 12. 14; Ps. 84)
Vernáculo:
Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis e hei de escutar-vos, e de todos os lugares reconduzirei vossos cativos. (Cf. MR: Jr 29, 11. 12. 14) Sl. Favorecestes, ó Senhor, a vossa terra, libertastes os cativos de Jacó. (Cf. LH: Sl 84, 2)

Coleta

Senhor nosso Deus, concedei-nos a graça de sempre nos alegrar em vosso serviço, porque só alcançaremos duradoura e plena felicidade sendo fiéis a vós, criador de todos os bens. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — 2Mc 6, 18-31


Leitura do Segundo Livro dos Macabeus


18Eleazar era um dos principais doutores da Lei, homem de idade avançada e de venerável aparência. Quiseram obrigá-lo a comer carne de porco, abrindo à força sua boca. 19Mas ele, preferindo morrer gloriosamente a viver desonrado, caminhou espontaneamente para a tortura da roda, 20depois de ter cuspido o que lhe haviam posto na boca. Assim deveriam proceder os que têm a coragem de recusar aquilo que nem para salvar a vida é lícito comer. 21Os encarregados desse ímpio banquete ritual, que conheciam Eleazar desde muito tempo, chamaram-no à parte e insistiram para que mandasse trazer carnes cujo uso lhes era permitido e que ele mesmo tivesse preparado, apenas fingisse comer carnes provenientes do sacrifício, conforme o rei ordenara. 22Agindo assim evitaria a morte, aproveitando esta oportunidade que lhe davam em consideração à velha amizade. 23Mas ele tomou uma nobre resolução digna da sua idade, digna do prestígio de sua velhice, dos seus cabelos embranquecidos com honra, e da vida sem mancha que levara desde a infância. Uma resolução digna, sobretudo, da santa legislação instituída pelo próprio Deus. E respondeu coerentemente, dizendo que o mandassem logo para a mansão dos mortos. 24E acrescentou: “Usar desse fingimento seria indigno da nossa idade. Muitos jovens ficariam convencidos de que Eleazar, aos noventa anos, adotou as normas de vida dos estrangeiros; 25seriam enganados por mim, por causa do fingimento que eu usaria para salvar um breve resto de vida. De minha parte eu atrairia sobre minha velhice a vergonha e a desonra. 26E ainda que escapasse por um momento ao castigo dos homens, eu não poderia, nem vivo nem morto, fugir das mãos do Todo-poderoso. 27Se, pelo contrário, eu agora renunciar corajosamente a esta vida, vou mostrar-me digno de minha velhice, 28e deixarei aos jovens o nobre exemplo de como se deve morrer, com entusiasmo e generosidade, pelas veneráveis e santas leis”.

Ditas estas palavras, caminhou logo para o suplício. 29Os que o conduziam, transformaram em brutalidade a benevolência manifestada pouco antes. E consideraram loucas as palavras que ele acabara de dizer. 30Eleazar, porém, estando para morrer sob os golpes, disse ainda entre gemidos: “O Senhor, em sua santa sabedoria, vê muito bem que eu, podendo escapar da morte, suporto em meu corpo as dores cruéis provocadas pelos açoites, mas em minha alma suporto-as com alegria, por causa do temor que lhe tenho”. 31Assim Eleazar partiu desta vida. Com sua morte deixou um exemplo de coragem e um modelo inesquecível de virtude, não só para os jovens, mas também para toda a nação.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 3, 2-3. 4-5. 6-7 (R. 6b)


℟. É o Senhor quem me sustenta e me protege!


— Quão numerosos, ó Senhor, os que me atacam; quanta gente se levanta contra mim! Muitos dizem, comentando a meu respeito: “Ele não acha a salvação junto de Deus!” ℟.

— Mas sois vós o meu escudo protetor, a minha glória que levanta minha cabeça! Quando eu chamei em alta voz pelo Senhor, do Monte santo ele me ouviu e respondeu. ℟.

— Eu me deito e adormeço bem tranquilo; acordo em paz, pois o Senhor é meu sustento. Não terei medo de milhares que me cerquem e furiosos se levantem contra mim. Levantai-vos, ó Senhor, vinde salvar-me! ℟.


https://youtu.be/N7X6eDmUKF4
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Por amor, Deus enviou-nos o seu Filho como vítima por nossas transgressões. (1Jo 4, 10b) ℟.

Evangelho — Lc 19, 1-10


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. 2Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. 3Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. 4Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali. 5Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. 6Ele desceu depressa, e recebeu Jesus com alegria. 7Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!” 8Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”.

9Jesus lhe disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. 10Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

De profúndis clamávi ad te, Dómine: Dómine, exáudi oratiónem meam: de profúndis clamávi at te, Dómine. (Ps. 129, 1. 2)


Vernáculo:
Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, escutai a minha voz! Das profundezas eu clamo a vós, Senhor. (Cf. LH: Sl 129, 1. 2)

Sobre as Oferendas

Nós vos pedimos, Senhor, concedei que a oferenda colocada sob vosso divino olhar nos obtenha a graça de vos servir e alcançar um dia a eternidade feliz. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Para mim só há um bem: é estar com Deus, é colocar o meu refúgio no Senhor. (Cf. Sl 72, 28)

Ou:


Em verdade vos digo: tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o recebestes, e assim será, diz o Senhor. (Mc 11, 23. 24)
Amen dico vobis, quidquid orántes pétitis, crédite quia accipiétis, et fiet vobis. (Mc. 11, 24; ℣. Ps. 60, 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9)
Vernáculo:
Em verdade vos digo: tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o recebestes, e assim será, diz o Senhor. (Cf. MR: Mc 11, 23. 24)

Depois da Comunhão

Alimentados, Senhor, com os dons deste sagrado mistério, nós vos pedimos humildemente que nos faça crescer na caridade a Eucaristia que vosso Filho nos mandou celebrar em sua memória. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 18/11/2025


Zaqueu, desce depressa!


“Zaqueu, desce depressa”, desce desses teus esforços tolos, pois não me poderias ver se Eu não me mostrasse a ti; não me poderias encontrar, se Eu não viesse antes ao teu encontro.

O Evangelho de hoje, trazendo-nos mais uma página exclusiva de S. Lucas, relata o famoso episódio de Zaqueu, o publicano que, apesar de alto na sociedade, era de baixa estatura. Este homem pequenino, sabendo que Jesus estava a passar por sua cidade, trepa a uma figueira para tentar ver aquele de quem tantos falavam. “Zaqueu”, escreve o evangelista, “procurava ver quem era Jesus”, talvez por simples curiosidade, “mas não conseguia, pois era muito baixo” (v. 3). Temos aqui como que um símbolo do esforço humano de quem quer encontrar a verdade, mas que só pode encontrá-la se for antes encontrado por ela. É por isso que Jesus, diante daquele empenho algo ridículo e desajeitado, toma a iniciativa de ir Ele mesmo até Zaqueu. Aproximando-se da figueira, o Senhor olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa”, isto é, desce desses teus esforços tolos, pois não me poderias ver se eu não me mostrasse a ti; não me poderias encontrar, se eu não viesse ao teu encontro. Tanto é assim que não é Zaqueu que o convida para jantar, senão que o próprio Senhor que se faz de convidado: “Hoje eu devo ficar na tua casa” (v. 5). É verdade que não podemos cruzar os braços, à espera de que Deus nos salve e agracie sem que cumpramos aquilo que, como criaturas racionais e livres, nos cabe fazer; mas não é menos certo que o protagonismo, a iniciativa, o papel principal na história da nossa salvação e santificação corresponde a Ele: trata-se, por assim dizer, de duas linhas de ação que devem correr paralelas — a de Deus, livre e soberana, a guiar-nos segundo os seus desígnios; e a nossa, dependente e subordinada, deixando-o agir como for do seu agrado. Nós nada poderíamos, como Zaqueus baixinhos e impotentes, se Ele não nos procurasse e viesse ao nosso encontro. Mas, uma vez que Cristo já nos conquistou, podemos agora, tendo-o em nossa casa como um convidado à mesa, empenhar-nos em corresponder ao seu amor. Deixando tudo o que está para trás, desçamos da figueira do nosso orgulho e abramos as portas do nosso coração para Cristo, que, tendo-nos alcançado primeiro, quer agora ser alcançado por nós, na meta que é o reino celeste (cf. Fp 3, 12-14).

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 18/11/2025

Dedicação das Basílicas de São Pedro e de São Paulo (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 18 de Novembro † 1626, 1854


Nas comemorações de dedicação de igrejas sempre se comemora o mistério da Igreja formada de pedras vivas, os cristãos, que, por sua vez, formam o templo de Deus.

As quatro basílicas papais de Roma possuem comemorações de aniversário de dedicação. A dedicação de São João do Latrão é comemorada em nível de festa no Rito romano universal. A Basílica de Santa Maria Maior ou Nossa Senhora das Neves a 5 de agosto, em nível de memória facultativa. A 18 de novembro celebra-se em nível de memória facultativa a dedicação das Basílicas de São Pedro e de São Paulo.

Já no século XII se celebrava, na Basílica vaticana de São Pedro e na de São Paulo na Via Ostiense, o aniversário das respectivas dedicações, basílicas mandadas construir pelos papas Silvestre e Siríaco no século IV. Esta comemoração estendeu-se, posteriormente, a todas as Igrejas do rito romano.

Assim como no aniversário da Basílica de Santa Maria Maior se celebra a Maternidade da Santíssima Virgem Mãe de Deus, assim neste dia se veneram os dois príncipes dos Apóstolos de Jesus Cristo. Meta de incessante romaria através dos séculos, estas basílicas são sinal de unidade e da apostolicidade da Igreja de Roma.

Com esta comemoração estamos como que diante de uma terceira festa de São Pedro e de São Paulo apresentados na leitura patrística por Leão Magno como germes e patronos da Igreja de Roma. Todos os textos expressam esta dupla dimensão: São Pedro e São Paulo, as colunas da Igreja, sinais da unidade e da verdade e testemunhas e missionários da Igreja de Cristo. Se for feita a comemoração, é normal que se tomem também as leituras próprias.

A Oração coleta traduz bem o sentido da comemoração: Ó Deus, guardai sob a proteção dos Apóstolos Pedro e Paulo a vossa Igreja, que deles recebeu a primeira semente do Evangelho, e concedei que por eles receba até o fim dos tempos a graça que a faz crescer.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil