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18º Domingo do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Vinde ó Deus em meu auxílio, apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me. Sois meu Deus libertador e meu auxílio. Não tardeis em socorrer-me, ó Senhor! (Cf. Sl 69, 2. 6)
Deus in adiutorium meum intende: Domine ad adiuvandum me festina: confundantur et revereantur inimici mei, qui quaerunt animam meam. Ps. Avertantur retrorsum et erubescant, qui volunt mihi mala. (Ps. 65, 2. 3. 4; p.315)
Vernáculo:
Vinde, ó Deus, em meu auxílio, sem demora, apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me! Que sejam confundidos e humilhados os que procuram acabar com minha vida! Sl. Que voltem para trás envergonhados os que se alegram com os males que eu padeço! (Cf. LH: Sl 65, 2. 3ab. e 3cd)

Coleta

Assisti, Senhor, os vossos fiéis e cumulai com vossa inesgotável bondade, aqueles que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Ecl 1, 2; 2, 21-23


Leitura do Livro do Eclesiastes


"Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade”. 2, 21Por exemplo: um homem que trabalhou com inteligência, competência e sucesso, vê-se obrigado a deixar tudo em herança a outro que em nada colaborou. Também isso é vaidade e grande desgraça. 22De fato, que resta ao homem de todos os trabalhos e preocupações que o desgastam debaixo do sol? 23Toda a sua vida é sofrimento, sua ocupação, um tormento. Nem mesmo de noite repousa o seu coração. Também isso é vaidade.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 89(90), 3-4. 5-6. 12-13. 14 e 17 (R. 1)


℟. Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós.


— Vós fazeis voltar ao pó todo mortal, quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!” Pois mil anos para vós são como ontem, qual vigília de uma noite que passou. ℟.

— Eles passam como o sono da manhã, são iguais à erva verde pelos campos: de manhã ela floresce vicejante, mas à tarde é cortada e logo seca. ℟.

— Ensinai-nos a contar os nossos dias, e dai ao nosso coração sabedoria! Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis? Tende piedade e compaixão de vossos servos! ℟.

— Saciai-nos de manhã com vosso amor, e exultaremos de alegria todo o dia! Que a bondade do Senhor e nosso Deus repouse sobre nós e nos conduza! Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho. ℟.

Segunda Leitura — Cl 3, 1-5. 9-11


Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses


Irmãos: 1Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; 2aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. 3Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus.

4Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória.

5Portanto, fazei morrer o que em vós pertence à terra: imoralidade, impureza, paixão, maus desejos e a cobiça, que é idolatria.

9Não mintais uns aos outros. Já vos despojastes do homem velho e da sua maneira de agir 10e vos revestistes do homem novo, que se renova segundo a imagem do seu Criador, em ordem ao conhecimento.

11Aí não se faz distinção entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, inculto, selvagem, escravo e livre, mas Cristo é tudo em todos.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Felizes os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus. (Mt 5, 3) ℟.

Evangelho — Lc 12, 13-21


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 13alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”.

14Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?”

15E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”.

16E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. 17Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’.

18Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. 19Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’

20Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’ 21Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Sanctificavit Moyses altare Domino, offerens super illud holocausta, et immolans victimas: fecit sacrificium vespertinum in odorem suavitatis Domino Deo, in conspectu filiorum Israel. (Cf. Ex. 24, 4. 5; p.338)


Vernáculo:
Moisés, porém, suplicou ao Senhor, seu Deus, dizendo: Por que se inflama, ó Senhor, tua ira contra teu povo? Desiste do ardor de tua ira, e abandona a ameaça contra teu povo. Lembra-te de Abraão, Isaac e Israel, teus servos, aos quais juraste por ti mesmo toda esta terra. E o Senhor desistiu do mal que prometeu fazer a seu povo. (Cf. Bíblia CNBB: Ex. 32, 11. 12. 13)

Sobre as Oferendas

Nós vos pedimos, Senhor de bondade, santificai estes donse, aceitando a oblação do sacrifício espiritual, fazei de nós mesmos uma eterna oferenda para vós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vós nos destes, Senhor, o pão do Céu, que contém toda delícia e suave sabor. (Cf. Sb 16, 20)

Ou:


Eu sou o pão da vida, diz o Senhor. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede. (Jo 6, 35)
Panem de caelo dedisti nobis, Domine, habentem omne delectamentum, et omnem saporem suavitatis. (Sap. 16, 20; ℣. Ps. 77, 1. 2. 3-4a. 4bcd. 23. 24. 25. 27. 28. 29; p.319)
Vernáculo:
Vós nos destes, Senhor, o pão do Céu, que contém toda delícia e suave sabor (Cf. MR: Sb 16, 20)

Depois da Comunhão

Acompanhai, Senhor, com vossa constante proteção aqueles que restaurais com os dons do céu e, como não cessais de protegê-los, concedei que se tornem dignos da eterna redenção. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 03/08/2025


Desprezar os tesouros do mundo


“Louco!”, diz Jesus aos avarentos. “Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste? Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.

1. Circunstâncias (v. 13-15). — Como Jesus gozasse de muita autoridade ante as turbas que o seguiam e já houvesse granjeado fama de sábio e prudente, eis que um homem do meio da multidão acude a Ele, dizendo: Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo, isto é, que resolva comigo essa pendência de forma amigável e pacífica. Segundo as prescrições da Lei (cf. Dt 21, 17), ao primogênito cabia uma porção dupla da herança paterna, ao passo que os outros irmãos repartiam equitativamente os demais bens. Seja porque o pedido fosse sinal de avareza, seja porque desejasse mostrar que a sua missão não era dirimir conflitos desse tipo, seja enfim porque quisesse dissipar qualquer suspeita de que pretendia exercer um poder civil, Jesus não acedeu ao pedido, mas propôs aos circunstantes a seguinte parábola sobre a avareza.

2. A parábola (v. 16-20). — Um homem rico, dono de um latifúndio (ἡ χώρα), falando de si para si, comprazia-se da abundância de sua colheita e, como não tivesse celeiros suficientes para recolher tantos frutos, pensava em construir armazéns novos e maiores, de sorte que, uma vez satisfeito, pudesse por fim dizer à sua alma, ou seja, a si mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva etc. Enquanto planejava essas coisas, Deus lhe disse: Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua alma, isto é, a tua vida, pois a recebeste de empréstimo; e para quem ficará o que tu acumulaste? Estas palavras não foram ditas de um modo físico e sensível nem se devem entender como uma espécie de “inspiração interior”, senão que significam apenas a sentença, executada logo em seguida, com que Deus arrebatou a vida por uma morte repentina ao rico insensato.

3. A doutrina espiritual é exposta por Cristo logo ao final da parábola (v. 21): Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus. E já no início tinha dito (v. 15): Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque a vida de um homem não consiste na abundância de bens, quer dizer, a vida do homem, a sua felicidade e a sua longevidade não consistem na abundância de riquezas. Portanto, toda a parábola tem por finalidade mostrar a insensatez e a inanidade da ganância e os perigos de fiar-se excessivamente dos bens terrenos, já que o fim último da nossa existência não são as realidades caducas e passageiras deste mundo, mas aquele tesouro de glória que é o próprio Deus. Não sirvamos, pois, nem ao dinheiro nem a criatura alguma (cf. Mt 6, 24), porque só um é o nosso Senhor, e só na posse de um único Bem encontraremos a segurança e a paz, a alegria e a tranquilidade, o gozo e a abundância que tanto desejamos.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 03/08/2025

São Martinho (Memória Facultativa)
Local: Monte Massico, Itália
Data: 03 de Agosto † 580


São Martinho era um nobre romano chamado Marcos (ou Márcio); posteriormente, graças ao papa São Gregório Magno (590-604), que muito o elogiou em seus Sermões pela santidade e pela grandeza da humildade desse seguidor de Cristo, lhe foi dado o nome de Martinho. Provavelmente ele nasceu em torno do ano 500, pois quando São Bento, em 529, se transferiu para Montecassino, encontrou já vivendo ali esse jovem eremita.

Vivia em solidão numa pequena gruta. São Bento o encontrou e chegou a viver por um pouco de tempo nessa gruta junto com São Martinho: apesar de ambos jejuarem e rezarem juntos, não entraram muito de acordo sobre o modo de vida a ser seguido, pois São Bento desejava a vida em comum, enquanto São Martinho não desejava abrir mão da vida solitária. Apesar da discordância, os dois santos ainda mantiveram contatos. Enquanto São Bento seguiu seu caminho, Martinho, para tornar mais dura sua penitência, teria amarrado uma corrente ao seu pé e fixado a outra extremidade a uma pedra: assim preso não podia sair de sua gruta. Viveu recluso dessa maneira por cerca de três anos. Apenas mediante a intercessão de São Bento é que Martinho decidiu se soltar da corrente, dando mostras de grande humildade ao obedecer Bento. Muitas pessoas procuravam por Martinho para pedir orações e bênçãos. Alguns jovens ficavam tão impressionados com seu estilo de vida, que começaram a se retirar em solidão. Desse modo, começou a surgir em torno de Martinho uma pequena comunidade de monges eremitas.

Com o tempo São Martinho tornou-se o abade dessa pequena comunidade. No dia 03 de agosto do ano 580, depois de conduzir uma vida ascética e se consumir em jejuns e penitências, São Martinho morreu santamente. Seus monges se encarregaram de sepultar o corpo santo na igreja do mosteiro.

Fonte: pt.aleteia.org/daily-prayer/quinta-feira-3-de-agosto

São Martinho, rogai por nós!


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