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17º Domingo do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Deus habita em seu santuário, reúne os fiéis em sua casa; ele mesmo dá vigor e força a seu povo. (Cf. SI 67, 6-7. 36)
Deus in loco sancto suo: Deus, qui inhabitare facit unanimes in domo: ipse dabit virtutem et fortitudinem plebi suae. Ps. Exsurgat Deus, et dissipentur inimici eius: et fugiant, qui oderunt eum a facie eius. (Ps. 67, 6. 7. 36 et 2; p.310)
Vernáculo:
Deus habita em seu santuário, reúne os fiéis em sua casa; ele mesmo dá vigor e força a seu povo. (Cf. MR: Sl 67, 6. 7. 36) Sl. Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! (Cf. LH: Sl 67, 2)

Coleta

Ó Deus, amparo dos que em vós esperam, sem vós nada tem valor, nada é santo. Multiplicai em nós a vossa misericórdia para que, conduzidos por vós usemos agora de tal modo os bens temporais que possamos aderir desde já aos bens eternos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Gn 18, 20-32


Leitura do Livro do Gênesis


Naqueles dias, 20o Senhor disse a Abraão: “O clamor contra Sodoma e Gomorra cresceu, e agravou-se muito o seu pecado. 21Vou descer para verificar se as suas obras correspondem ou não ao clamor que chegou até mim”.

22Partindo dali, os homens dirigiram-se a Sodoma, enquanto Abraão ficou na presença do Senhor.

23Então, aproximando-se, disse Abraão: “Vais realmente exterminar o justo com o ímpio? 24Se houvesse cinquenta justos na cidade, acaso irias exterminá-los? Não pouparias o lugar por causa dos cinquenta justos que ali vivem? 25Longe de ti agir assim, fazendo morrer o justo com o ímpio, como se o justo fosse igual ao ímpio. Longe de ti! O juiz de toda a terra não faria justiça?”

26O Senhor respondeu: “Se eu encontrasse em Sodoma cinquenta justos, pouparia por causa deles a cidade inteira”. 27Abraão prosseguiu dizendo: “Estou sendo atrevido em falar a meu Senhor, eu, que sou pó e cinza. 28Se dos cinquenta justos faltassem cinco, destruirias por causa dos cinco a cidade inteira?” O Senhor respondeu: “Não destruiria, se achasse ali quarenta e cinco justos”.

29Insistiu ainda Abraão e disse: “E se houvesse quarenta?”

Ele respondeu: “Por causa dos quarenta, não o faria”.

30Abraão tornou a insistir: “Não se irrite o meu Senhor, se ainda falo. E se houvesse apenas trinta justos?” Ele respondeu: “Também não o faria, se encontrasse trinta”.

31Tornou Abraão a insistir: “Já que me atrevi a falar a meu Senhor, e se houver vinte justos?”

Ele respondeu: “Não a iria destruir por causa dos vinte”.

32Abraão disse: “Que o meu Senhor não se irrite, se eu falar só mais uma vez: e se houvesse apenas dez?” Ele respondeu: “Por causa dos dez, não a destruiria”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 137(138), 1-2a. 2bc-3. 6-7ab. 7c-8 (R. 3a)


℟. Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!


— Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me. ℟.

— Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes; naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma. ℟.

— Altíssimo é o Senhor, mas olha os pobres, e de longe reconhece os orgulhosos. Se no meio da desgraça eu caminhar, vós me fazeis tornar à vida novamente; quando os meus perseguidores me atacarem e com ira investirem contra mim, estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. ℟.

— Completai em mim a obra começada; ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos! ℟.

Segunda Leitura — Cl 2, 12-14


Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses


Irmãos: 12Com Cristo fostes sepultados no batismo; com ele também fostes ressuscitados por meio da fé no poder de Deus, que ressuscitou a Cristo dentre os mortos.

13Ora, vós estáveis mortos por causa dos vossos pecados, e vossos corpos não tinham recebido a circuncisão, até que Deus vos trouxe para a vida, junto com Cristo, e a todos nós perdoou os pecados. 14Existia contra nós uma conta a ser paga, mas ele a cancelou, apesar das obrigações legais, e a eliminou, pregando-a na cruz.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Recebestes o Espírito de adoção; é por ele que clamamos: Abá, Pai! (Rm 8, 15bc) ℟.

Evangelho — Lc 11, 1-13


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”.

2Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’”.

5E Jesus acrescentou: “Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, 6porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, 7e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’; 8eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário.

9Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá.

11Será que algum de vós, que é pai, se o filho lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? 12Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião?

13Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Exaltabo te Domine, quoniam suscepisti me, nec delectasti inimicos meos super me. Domine, clamavi ad te, et sanasti me. (Ps. 29, 2. 3)


Vernáculo:
Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes, e não deixastes rir de mim meus inimigos! Senhor, clamei por vós, pedindo ajuda, e vós, meu Deus, me devolvestes a saúde! (Cf. LH: Sl 29, 2. 3)
Sugestão de melodia 

Sobre as Oferendas

Aceitai, Senhor, nós vos pedimos, os dons que recebemos de vossa generosidade e agora vos apresentamos, para que estes santos mistérios, pelo poder da vossa graça nos santifiquem na vida presente e nos conduzam à felicidade eterna. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! (Cf. Sl 102, 2)

Ou:


Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. (Mt 5, 7-8)
Petite et accipietis quaerite et invenietis, pulsate et aperietur vobis. Omnis enim qui petit accipit, et qui quaerit invenit, pulsanti aperietur. (Lc. 11, 9. 10; cf. Mt. 7, 7. 8 et 10, 1; ℣. Ps. 30, 2. 3ab. 3cd. 4. 5. 6. 8ab. 25; p.314)
Vernáculo:
Pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta. (Cf. Bíblia CNBB: Lc 11, 9) Quem pede recebe; quem procura encontra; e ao que bate abrir-se-á. (Cf. MR: Mt 7, 8)

Depois da Comunhão

Recebemos, Senhor, o divino sacramento, memorial perpétuo da paixão do vosso Filho. Concedei, nós vos pedimos, que sirva para nossa salvação o que ele mesmo nos deixou em seu inefável amor. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 27/07/2025


Por que a oração deve ser perseverante?


“Eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. Pois quem pede recebe; quem procura encontra; e, para quem bate, se abrirá.”

No Evangelho de hoje, Jesus continua nos ensinando a rezar e a termos perseverança e confiança em Deus.Já iniciamos a nossa vida de oração com um atestado de confiança ao podermos chamar Deus de Pai: “Abba, Pai”. Entretanto, não podemos fazer isso a partir de nós mesmos, mas apenas se estivermos unidos a Jesus, pois, quando Deus nos vê, Ele precisa enxergar o Cristo que suplica por meio de nós. Por isso, temos de pedir insistentemente e humildemente para que Nosso Senhor, fonte de toda graça, una-se a nós. Sim, Deus quer nos dar as suas graças por ser um Pai infinitamente bondoso e deseja atender os nossos pedidos, mas somos nós quem precisamos mudar o nosso coração.Nosso desejo de nos unirmos a Cristo muitas vezes é laxo, como se Deus quisesse nos dar uma joia valiosíssima e fôssemos pedi-la sem ânimo e vontade, agindo com descaso. Dessa forma, obviamente Deus não nos entregará a pedra preciosa. Portanto, primeiro precisamos preparar o nosso coração para receber a realidade valiosa de Nosso Senhor. Jesus contou a parábola do amigo insistente que bate à porta para explicar que o nosso coração deve estar totalmente aberto para receber as graças de Deus. Por isso, Ele nos ensina a rezarmos perseverantemente. Não devemos, contudo, achar que precisamos rezar de maneira insistente porque Deus é mau e temos de convencê-lo, mas, sim, porque o nosso coração é que precisa mudar nesse processo. Para atestar isso, Nosso Senhor até conclui dizendo: “Ora, se vós que sois maus quereis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu não dará o Espírito Santo aos que o pedirem” (Lc 11, 13), mas precisamos pedir de forma humilde, confiante e perseverante.Sabendo disso, é nosso dever reservar tempo para Deus, rezando com humildade, confiança e perseverança, pois Ele quer preparar nosso coração para receber os dons que deseja nos dar desde toda a eternidade.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 27/07/2025

São Pantaleão, Mártir (Memória Facultativa)
Local: Nicomedia, Turquia
Data: 27 de Julho † c. 305


Nicomedia é a Terra de São Pantaleão, um dos Quatorze Auxiliares em grande necessidade. O pai era pagão. O menino recebeu ótima educação de sua mãe, cristã fervorosíssima. Infelizmente, essa bem cedo lhe foi arrebatada pela morte, circunstância que muito afetou a vida do filho unigênito. O pai não poupou sacrifícios, para proporcionar-lhe os meios necessários à carreira de médico, mas exigiu também da parte dele a participação ativa no culto da idolatria.

Pantaleão conservou-se puro, no meio de um mundo corrupto, provando assim a solidez da educação que da própria mãe recebera.

Com sua inteligência e força de vontade, não podia deixar de sobrepujar a todos os companheiros de estudo e distinguir-se de tal maneira, que chegou a gozar dos maiores privilégios, e pelos mestres foi vantajosamente recomendado ao Imperador Maximiano. Ao mesmo tempo, Pantaleão conheceu Hermolau, sacerdote cristão, que por medo das perseguições, vivia com os irmãos numa casa bem retirada. Numa das conversas que teve com o mencionado sacerdote, Pantaleão falou-lhe da mãe, que era cristã. “E tu?” – perguntou-lhe – com vivo interesse. “Eu – respondeu Pantaleão – respeito e honro a memória de minha mãe e conservo fielmente a doutrina que me ensinou, mas presentemente me vejo na necessidade de seguir a religião de meu pai e do governo, principalmente agora, que tenho em vista ser nomeado médico assistente do Imperador”. Hermolau contou-lhe então a história da vida de outro médico, que superava a todos os mais em ciência e em virtude; que por uma só palavra, curava os doentes, dava luz aos cegos, ouvidos aos surdos, o uso dos membros aos paralíticos e chamava à vida os mortos, conduzia todos à felicidade eterna.

Pantaleão começou a interessar-se por esse médico divino, cujo nome aprendera a balbuciar na mais tenra infância; no entanto, não podia decidir-se a abraçar francamente a religião de Jesus Cristo.

Um fato extraordinário trouxe-lhe a luz da fé. Passando um dia pelo campo, encontrou à beira da estrada uma criança morta vitimada por picada de cobra. Instintivamente recuou apavorado. Mas, recuperando a calma disse de si para si: “Se é verdade o que Hermolau me disse de Cristo, há de ser demonstrado agora”. Levantando os olhos ao céu, disse: “Ó Deus dos cristãos, se és verdadeiramente o Senhor da vida e da morte, mata esta cobra e dá vida a esta criança”. E assim aconteceu. Pantaleão apresentou-se ao sacerdote e após um retiro de 7 dias, recebeu o batismo.

Depois de cristão, o maior desejo que tinha era ver o pai na mesma religião. Sem demora pôs mãos à obra para convertê-lo, tarefa essa, cuja realização só pela metade conseguiu.

Apresentou-se-lhe um doente atacado de oftalmia. Grandes quantias já tinha dispendido com os médicos, sem tirar o menor resultado. Pantaleão prometeu-lhe cura radical, contra a opinião do pai, o qual queria fazer-lhe ver a inutilidade de tratar um caso perdido. Pantaleão, porém, animou o doente, o fez invocar o nome de Deus único e seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, tocou-lhe os olhos com as mãos e o cego recuperou a vista. A essa evidência o pai e o cego se declararam cristãos e ambos receberam o batismo.

Pantaleão dedicou-se à sua profissão, procurando sempre dar aos doentes não só a saúde do corpo, como também o bem-estar da alma. Deus abençoou-lhes os esforços e, em pouco tempo, Pantaleão era o mais afamado e o mais procurado de todos os médicos. Isto certamente havia de provocar a inveja dos colegas pagãos, os quais dali em diante lhe observavam os passos. Notando que Pantaleão dispensava particulares cuidados aos cristãos encarcerados, denunciaram-no à corte imperial. O Imperador, ao receber esta notícia, não fez segredo do forte desagrado e ordenou ao médico que rendesse culto aos deuses, para assim desmentir os acusadores. Pantaleão respondeu: “Mais alto que palavras falam os fatos e a verdade é acima de tudo; quanto mais poderoso é Deus, tanto mais veneração merece. Proponho o seguinte: Mande trazer aqui um doente que esteja em estado grave; chame os vossos médicos e sacerdotes, para que invoquem sobre ele os deuses. Eu recorrerei a meu Deus, o Deus que der saúde ao doente, há de ser por todos adorado, como o único e verdadeiro e os outros deuses devem ser removidos”. Maximiano aceitou a proposta. Veio um doente por todos os médicos desenganado. Vieram os médicos, sacerdotes pagãos e Pantaleão. Os idólatras ofereceram os sacrifícios de costume aos deuses e em preces a eles dirigidas, pediram que curassem o doente. Em vão. Esse nenhuma melhora experimentou. Pantaleão, em prece fervorosa, dirigiu-se a Jesus e em nome do mesmo, ordenou ao doente que levantasse. O doente obedeceu imediatamente e, reestabelecido, voltou para casa.

O Imperador, obcecado pelo erro e pela paixão, em vez de cumprir a palavra, exigiu de Pantaleão que também sacrificasse aos deuses. O jovem cristão, porém, resolutamente se negou a isso, e com uma constância imperturbável, sofreu toda a sorte de tormentos que o Imperador mandou que lhe fossem aplicados. Finalmente amarrado a um tronco de oliveira, Pantaleão recebeu o golpe de morte pela espada, no dia 27 de julho de 305. As relíquias foram transportadas para Constantinopla e depositadas numa igreja, que lhe traz o nome. Mais tarde vieram para Denis, na França. A cabeça de S. Pantaleão é o tesouro precioso da cidade de Lyon.

Referência:
LEHMANN, Padre João Batista. Na Luz Perpétua. 2. ed. Juiz de Fora: Typ. do "Lar Catholico", 1935. 550 p. Volume II. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Pantaleão, rogai por nós!


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