5ª feira da 16ª Semana do Tempo Comum
Memória Facultativa
São Charbel Makhluf, Presbítero
Antífona de entrada
Vernáculo:
Quem me protege e me ampara é meu Deus; é o Senhor quem sustenta minha vida! Voltai o mal contra os meus inimigos, destruí-os por vossa verdade! Sl. Por vosso nome, salvai-me, Senhor; e dai-me a vossa justiça! (Cf. Saltério: Sl 53, 6. 7 e 3)
Coleta
Senhor, sede propício a vossos fiéis, e, benigno, multiplicai neles os dons da vossa graça, para que, fervorosos na fé, esperança e caridade, perseverem sempre vigilantes na observância dos vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Primeira Leitura — Ex 19, 1-2. 9-11. 16-20b
Leitura do Livro do Êxodo
1No dia em que se cumpriam três meses da saída do Egito,Israel chegou ao deserto do Sinai. 2Partindo de Rafidim,chegaram ao deserto do Sinai, onde acamparam.Israel armou ali suas tendas, defronte da montanha. 9E o Senhor falou a Moisés:“Virei a ti numa nuvem escura,para que o povo ouça quando falar contigo,e creia sempre em ti”. 10Tendo Moisés transmitido ao Senhor as palavras do povo,o Senhor lhe disse:“Vai ao povo e santifica-os hoje e amanhã.Eles devem lavar as suas vestes, 11e estar prontos para o terceiro dia,pois nesse dia o Senhor descerádiante de todo o povosobre a montanha do Sinai”. 16Quando chegou o terceiro dia, ao raiar da manhã,houve trovões e relâmpagos.Uma nuvem espessa cobriu a montanha,e um fortíssimo som de trombetas se fez ouvir.No acampamento o povo se pôs a tremer. 17Moisés fez o povo sair do acampamentoao encontro de Deus,e eles pararam ao pé da montanha. 18Todo o monte Sinai fumegava,pois o Senhor descera sobre ele em meio ao fogo.A fumaça subia como de uma fornalha,e todo o monte tremia violentamente. 19O som da trombeta ia aumentando cada vez mais.Moisés falava e o Senhor lhe respondia através do trovão. 20bO Senhor desceu sobre o monte Sinaie chamou Moisés ao cume do monte.E Moisés subiu.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.
Salmo Responsorial — Dn 3, 52. 53-54. 55. 56-57 (R. 52b)
℟. A vós louvor, honra e glória eternamente!
— Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais. A vós louvor, honra e glória eternamente! Sede bendito, nome santo e glorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente! ℟.
— No templo santo onde refulge a vossa glória. A vós louvor, honra e glória eternamente! E em vosso trono de poder vitorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente! ℟.
— Sede bendito, que sondais as profundezas. A vós louvor, honra e glória eternamente! E superior aos querubins vos assentais. A vós louvor, honra e glória eternamente! ℟.
— Sede bendito no celeste firmamento. A vós louvor, honra e glória eternamente! ℟.
— Obras todas do Senhor, glorificai-o. A ele louvor, honra e glória eternamente! ℟.
℣. Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Cf. Mt 11, 25) ℟.
Evangelho — Mt 13, 10-17
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Mateus
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 10os discípulos aproximaram-se e disseram a Jesus: “Por que tu falas ao povo em parábolas?” 11Jesus respondeu: “Porque a vós foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não é dado. 12Pois à pessoa que tem, será dado ainda mais, e terá em abundância; mas à pessoa que não tem, será tirado até o pouco que tem. 13É por isso que eu lhes falo em parábolas: porque olhando, eles não veem, e ouvindo, eles não escutam, nem compreendem. 14Deste modo se cumpre neles a profecia de Isaías: ‘Havereis de ouvir, sem nada entender. Havereis de olhar, sem nada ver. 15Porque o coração deste povo se tornou insensível. Eles ouviram com má vontade e fecharam seus olhos, para não ver com os olhos nem ouvir com os ouvidos, nem compreender com o coração, de modo que se convertam e eu os cure’. 16Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. 17Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Antífona do Ofertório
Iustítiae Dómini rectae, laetificántes corda, et dulcióra super mel et favum: nam et servus tuus custódiet ea. (Ps. 18, 9. 11. 12)
Vernáculo:
Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos. E vosso servo, instruído por elas, se empenha em guardá-las. (Cf. LH: Sl 18, 9a. 11. 12)
Sobre as Oferendas
Ó Deus, no único sacrifício da cruz levastes à plenitude os diversos sacrifícios da antiga lei. Aceitai esta oblação das mãos dos vossos fiéis e santificai-a, com a mesma bênção que destes à oferta de Abel, a fim de que sirva para a salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Ou:
Eis que estou à porta e bato, diz o Senhor; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo. (Ap 3, 20)
Vernáculo:
Uma coisa só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada. (Cf. Bíblia CNBB: Lc 10, 42)
Depois da Comunhão
Nós vos pedimos, Senhor misericordioso, permanecei junto ao vosso povo e fazei passar da antiga para a nova vida aqueles que iniciastes nos mistérios do céu. Por Cristo, nosso Senhor.
Homilia do dia 24/07/2025
Sob o manto de parábolas
“É por isso que eu lhes falo em parábolas: porque olhando, eles não veem, e ouvindo, eles não escutam, nem compreendem. Deste modo se cumpre neles a profecia de Isaías: ‘Havereis de ouvir, sem nada entender’”.
A finalidade dos sermões parabólicos de Nosso Senhor não parece ser outra além da que flui espontaneamente da natureza de uma parábola, ou seja, propor e descrever, a partir de algo sensível tomado quer da natureza (v.gr., um grão de mostarda, os lírios do campo), quer da sociedade humana (v.gr., as bodas de um filho, o arrendamento de uma vinha), uma verdade de ordem superior, em matéria de fé ou moral. Há entretanto uma passagem dos sinóticos que parece contradizer esse fim. É aquela em que Jesus, logo após a parábola do semeador, responde aos discípulos por que falava às turbas por semelhanças e figuras (Mt 13, 13): “Porque olhando, eles não vêem, e ouvindo, eles não escutam, nem compreendem. Deste modo se cumpre neles a profecia de Isaías (6, 9): ‘Havereis de ouvir, sem nada entender’” etc.; em Marcos (4, 12): “Desse modo, eles olham sem ver, escutam sem compreender”; em Lucas (8, 10): “De forma que vendo não vejam, e ouvindo não entendam”. Para compreender o sentido dessa passagem, deve-se notar o seguinte. 1.º) As parábolas de Cristo eram, em si mesmas, aptas para ensinar a verdade, e com esse objetivo, como se vê pela índole delas e pelo espírito pedagógico que anima todo o Evangelho, foram propostas por Nosso Senhor. — 2.º) Às vezes, porém, se valia Jesus deste método de ensino para expor a doutrina do Reino de maneira enigmática, sob o manto de certa obscuridade. Atestam-no explicitamente os evangelistas, ao menos no caso das parábolas do lago (cf. Mt 13, passim), embora seja provável que o Senhor o tenha feito noutras ocasiões. — 3.º) Este como que ocultamento da verdade procedia não tanto da vontade de Cristo como da indisposição dos ouvintes. Por isso, cumpre distinguir: a) aos discípulos e israelitas piedosos, que buscavam a verdade e a justiça, as parábolas serviam como instrumento não de punição, mas de iluminação; b) aos escribas e fariseus, que buscavam qualquer palavra mal colocada para acusarem o Mestre, essa pregação enigmática tinha como efeito ocultar de facto a verdade, para que não fossem atiradas aos porcos as pérolas da doutrina divina (cf. Mt 7, 6).E as turbas? Também delas escondeu Cristo a verdade revelada? Acaso lhes falou por parábolas tendo em vista algum outro fim que não o de as instruir e iluminar? À primeira vista, parece que não. Se, com efeito, lermos a versão de S. Marcos, que refere neste ponto as intenções de Cristo em termos mais duros que os demais evangelistas, não veremos nas turbas indícios de infidelidade e obstinação, mas, pelo contrário, de docilidade e desejo de escutar o Evangelho. Como, pois, o mansíssimo Jesus seria capaz de esconder a verdade das turbas que a Ele acorriam? Observe-se que: 1.º) as turbas acudiam a Jesus movidas não tanto por desejo de justiça e verdade como pela ânsia desordenada de bem-estar terreno; 2.º) os evangelistas fazem questão de notar que, naquele dia, Jesus não ensinou o Evangelho a não ser por parábolas (cf. Mt 13, 34; Mc 4, 33s); 3.º) isto supõe, nas diferentes classes de ouvintes, diferentes luzes e capacidades, como se diz logo em seguida: “Porque a vós é dado compreender” etc. (Mt 13, 11); 4º) esta dissimulação da verdade não era, como diz o próprio Marcos (4, 33), penalidade, mas misericórdia: “Era por meio de numerosas parábolas desse gênero que ele lhes anunciava a palavra, conforme eram capazes de compreender” (καθὼς ἠδύναντο ἀκούειν), isto é, de modo imperfeito, por uma revelação algo obscura, segundo o exíguo entendimento deles. Cristo, portanto, ocultou de certo modo a doutrina do Reino, não para deixar cegas as turbas, mas para lhes insinuar a verdade e estimular o desejo de uma compreensão mais plena. Assim, não lhes revelando abertamente os mistérios, como no Sermão da Montanha, evitava a um tempo lançar o que é santo aos cães e induzir os ouvintes, crendo-se já suficientemente instruídos, a maior soberba e infidelidade. É mais correto dizer, pois, que Cristo falava às turbas em parábolas, não para que não entendessem e ficassem cegas, mas porque já eram cegas e pouco dispostas para acolher as verdades do Reino.
Deus abençoe você!
Santo do dia 24/07/2025
São Charbel Makhlouf, Presbítero e Monge (Memória Facultativa)
Local: Líbano
Data: 24 de Julho † 1898
São Charbel Makhluf foi um eremita francês do século XIX, elevado à honra dos altares em 1965 e canonizado no ano de 1977, pelo Papa Paulo VI. O nome Charbel, de origem sírio-libanesa, significa “a história de Deus” e, em português, pela adaptação latina, também pode ser substituído por Sarbélio. Mesmo levando uma vida escondida, este santo monge ficou famoso por seu corpo incorrupto e por seus milagres extraordinários. Pouco depois de sua morte, em 1898, se cumpriria a profecia de seu superior, que, ao assinar a sua breve ata de sepultamento, previu que mais se escreveria a respeito dele depois de morto do que vivo.
De fato, sepultado em uma vala comum, como todos os maronitas, de seu túmulo começaram a sair luzes extraordinárias, que impressionaram quem vivia próximo ao cemitério. Aberta a sua cova, todos ficaram maravilhados com o seu corpo, que não só ficara intacto, como começara a transpirar sangue e água — à semelhança de Nosso Senhor, de cujo lado aberto na Cruz também jorraram sangue e água (cf. Jo 19, 34). Por 70 anos, o túmulo de São Charbel ficou completamente encharcado, exalando um odor muito agradável e confirmando a sua santidade.
Nascido Youssef Antoun Makhlouf, em 1828, São Charbel era o quinto de seus irmãos. Órfão desde criança — o pai morreu servindo aos soldados otomanos —, o pequeno José foi criado por um tio. Mandado para o campo, para cuidar do rebanho da família, o menino passava o tempo em uma gruta, na qual se recolhia para rezar. O lugar, chamado ironicamente por seus colegas de “a gruta do santo”, acabou por cumprir profeticamente o seu destino. Com 23 anos, José enfrenta a resistência da família — de sua mãe, que lhe era muito apegada, e de seu tio, que necessitava de braços para o campo — e sai escondido de casa, decidido e disposto a fazer-se monge.
No mosteiro, em seu primeiro ano de noviciado, o rapaz vê-se em uma situação difícil. À época, o Líbano trabalhava arduamente na exportação de seda e os monges do lugar em que ele estava tinham muito contato com os camponeses da região, pois os ajudavam na produção da fibra. Trabalhando em sua ocupação, o irmão Charbel atrai o olhar de uma moça, que o tenta seduzir, jogando nele alguns bichos-da-seda. Ignorando a jovem, ele se retira dali e, na mesma noite, foge do mosteiro, que estava sendo ocasião de perigo para a sua alma.
Já no mosteiro de São Maron de Annaya, o irmão Charbel começa o seu segundo ano de noviciado, quando sua mãe, Brígida, decide visitá-lo. Em uma atitude que pode parecer dura, Charbel escolhe não ver sua mãe, limitando-se a conversar com ela atrás da porta. Instado para mostrar-lhe o rosto, ele responde, resolutamente: “Nós nos veremos no Céu”. Para entender o ato de São Charbel, é preciso lembrar a sua opção radical pela vida monástica reclusa. Ele estava convencido de que um monge que mantinha contato com seus parentes depois da profissão de seus votos deveria recomeçar o noviciado.
Uma lição valiosa que esse acontecimento ensina é a do amor verdadeiro aos pais, que tem como finalidade a sua salvação eterna. O amor verdadeiro deseja o Céu para o outro, assim como São Charbel desejou para sua mãe e assim como Santa Teresinha do Menino Jesus, que, tendo aprendido sobre as belezas do Céu, pediu para Deus que sua mãe morresse logo, para que ela se encontrasse com Ele.
De fato, o desapego dos pais e a promessa de recompensa de Charbel à sua mãe — “Nós nos veremos no Céu” — são realidades que ecoam do próprio Evangelho: “Quem ama pai ou mãe mais do que a mim, não é digno de mim” (Mt 10, 37); “Todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna” (Mt 19, 29).
Na vida em comunidade, Charbel tornou-se um notável modelo de submissão e abnegação da própria vontade. Quando o superior pedia a seus confrades uma obediência severa, os seus companheiros retrucavam, jocosamente: “Pensa o senhor, por acaso, que sou o irmão Charbel?”
Por decisão do superior e de seus confrades, foi admitido às sagradas Ordens e, após cumprir os estudos, recebeu a ordenação presbiteral em 1859.
Começa, então, um novo capítulo de sua vida: o agora padre Charbel que se preparava com piedade, devoção e muito zelo para a celebração da Santa Missa. Ele, que era um homem extremamente despojado, tinha peças de vestuário e sapatos que usava especificamente para se encontrar com Nosso Senhor no culto eucarístico:
Charbel celebrava o Santo Sacrifício com a máxima dignidade e com uma fé tão viva, que, com frequência, durante a Consagração, as lágrimas corriam-lhe dos olhos escuros e profundos, os quais eram como duas janelas abertas para o Céu. E, na contemplação, ficava de tal modo absorto que não prestava atenção alguma a eventuais ruídos ou rumores.
Certa vez, durante a sagrada Liturgia, um acólito viu que o santo chorava durante a consagração e que algumas lágrimas caíam no corporal. À hora da purificação dos objetos sagrados, aquele corporal molhado foi causa de grande inquietação para Charbel, que pensou que havia deixado cair o Preciosíssimo Sangue de Cristo. Preocupado, o padre apresentou o corporal ao seu superior, pedindo perdão por aquilo que pensara ser um ato de negligência sua.
Durante muitos anos, o padre Charbel permaneceu no seio da comunidade monástica, mas, em seu coração, não havia morrido o desejo de tornar-se eremita, vivendo completamente afastado do mundo e dedicando-se inteiramente a Deus. O seu anseio, no entanto, era sempre negado por seus superiores.
Até que, um dia, tendo voltado tarde de seu trabalho no campo, ele pediu ao irmão despenseiro — que guarda os mantimentos do mosteiro e os distribui aos confrades — que pusesse óleo em sua lamparina, a fim de rezar o Ofício em sua cela. O monge, reprovando Charbel por não chegar mais cedo, deixou-o, por penitência, sem óleo. O monge, então, retirou-se obedientemente para o seu quarto. Um confrade mais jovem se ofereceu para ajudar São Charbel, mas, por brincadeira, colocou água em sua lamparina, ao invés de óleo. Milagrosamente, todavia, a lamparina se acendeu e Charbel pôde rezar o seu Ofício.
Vendo esse milagre, o seu superior se convenceu de que o Senhor realmente o chamava para a vida eremítica. Permaneceu, então, recolhido no eremitério de São Pedro e São Paulo, até o fim de sua vida. Foi durante este período, nos intervalos em que trabalhava nas aldeias vizinhas, que se espalhou na região a sua fama de taumaturgo.
Impressionante era a sua concentração nos momentos de oração, que pode ser ilustrada com a história seguinte:
Num dia de tempestade, um raio derrubou parte da ala meridional da ermida, deitou por terra uma parede da vinha e queimou, na capela, as toalhas do altar, enquanto o santo monge ali se encontrava, em oração. Dois ermitães acorreram ao local, e o viram na mais apaziguante tranquilidade.
— Padre Charbel, por que não se moveu para apagar o fogo?
— Caro irmão, como poderia fazê-lo? Pois logo depois de atear-se, o fogo se extinguiu…
De fato, como o incêndio fora rapidíssimo, ele julgara mais importante continuar sua oração, sem se perturbar.
No dia 16 de dezembro, enquanto celebrava o santo Sacrifício da Missa, o padre Charbel começou a passar mal. Tendo agonizado por oito dias, este santo monge entregou a sua vida a Deus oito dias depois, exatamente na vigília de Natal.
A sua vida extraordinária nos incita, sobretudo, à renúncia do mundo e ao cultivo da vida espiritual, baseada principalmente na devoção à Santíssima Virgem e à Santíssima Eucaristia. A São Charbel Makhlouf se aplicam com perfeição as palavras do salmista: “Justus ut palma florebit, sicut cedrus Libani multiplicabitur — O justo crescerá como a palmeira, como o cedro do Líbano se elevará” (Sl 91, 13).
Fonte: padrepauloricardo.org
São Charbel Makhlouf, rogai por nós!