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5ª feira da 24ª Semana do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Dai paz, Senhor, aos que em vós esperam, para confirmar a veracidade dos vossos profetas; escutai as preces do vosso servo e vosso povo Israel. (Cf. Eclo 36, 18)
Da pacem, Dómine, sustinéntibus te, ut prophétae tui fidéles inveniántur: exáudi preces servi tui, et plebis tuae Israel. Ps. Laetátus sum in his quae dicta sunt mihi: in domum Dómini íbimus. (Sir. 36, 18; Ps. 121)
Vernáculo:
Dai paz, Senhor, aos que em vós esperam, para confirmar a veracidade dos vossos profetas; escutai as preces do vosso servo e vosso povo Israel. (Cf. MR: Eclo 36, 18) Sl. Que alegria, quando ouvi que me disseram: “Vamos à casa do Senhor!” (Cf. LH: Sl 121, 1)

Coleta

Ó Deus, vós que criais e governais todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos a ação da vossa misericórdia, dai-nos a graça de vos servir de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — 1Tm 4, 12-16


Leitura da Primeira Carta de São Paulo a Timóteo


Caríssimo, 12ninguém te despreze por seres jovem. Pelo contrário, serve de exemplo para os fiéis, na palavra, na conduta, na caridade, na fé, na pureza. 13Até que eu chegue, dedica-te à leitura, à exortação, ao ensino. 14Não descuides o dom da graça que tu tens e que te foi dada por indicação da profecia, acompanhada da imposição das mãos do presbitério.

15Com perseverança, põe estas coisas em prática, para que todos vejam o teu progresso. 16Cuida de ti mesmo e daquilo que ensinas. Mostra-te perseverante. Assim te salvarás a ti mesmo e também àqueles que te escutam.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 110(111), 7-8. 9. 10 (R. 2a)


℟. Grandiosas são as obras do Senhor!


— Suas obras são verdade e são justiça, seus preceitos, todos eles, são estáveis, confirmados para sempre e pelos séculos, realizados na verdade e retidão. ℟.

— Enviou libertação para o seu povo, confirmou sua Aliança para sempre. Seu nome é santo e é digno de respeito. ℟.

— Temer a Deus é o princípio do saber, e é sábio todo aquele que o pratica. Permaneça eternamente o seu louvor. ℟.


https://youtu.be/R3CLbNbRLvQ
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vinde a mim, todos vós que estais cansados, e descanso eu vos darei, diz o Senhor. (Mt 11, 28) ℟.

Evangelho — Lc 7, 36-50


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 36um fariseu convidou Jesus para uma refeição em sua casa. Jesus entrou na casa do fariseu e pôs-se à mesa. 37Certa mulher, conhecida na cidade como pecadora, soube que Jesus estava à mesa, na casa do fariseu. Ela trouxe um frasco de alabastro com perfume, 38e, ficando por detrás, chorava aos pés de Jesus; com as lágrimas começou a banhar-lhe os pés, enxugava-os com os cabelos, cobria-os de beijos e os ungia com o perfume.

39Vendo isso, o fariseu que o havia convidado ficou pensando: “Se este homem fosse um profeta, saberia que 40tipo de mulher está tocando nele, pois é uma pecadora”.

Jesus disse então ao fariseu: “Simão, tenho uma coisa para te dizer”. Simão respondeu: “Fala, mestre!” 41“Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentas moedas de prata, o outro cinquenta. 42Como não tivessem com que pagar, o homem perdoou os dois. Qual deles o amará mais?” 43Simão respondeu: “Acho que é aquele ao qual perdoou mais”. Jesus lhe disse: “Tu julgaste corretamente”.

44Então Jesus virou-se para a mulher e disse a Simão: “Estás vendo esta mulher? Quando entrei em tua casa, tu não me ofereceste água para lavar os pés; ela, porém, banhou meus pés com lágrimas e enxugou-os com os cabelos. 45Tu não me deste o beijo de saudação; ela, porém, desde que entrei, não parou de beijar meus pés. 46Tu não derramaste óleo na minha cabeça; ela, porém, ungiu meus pés com perfume. 47Por esta razão, eu te declaro: os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque ela mostrou muito amor. Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor”. 48E Jesus disse à mulher: “Teus pecados estão perdoados”. 49Então, os convidados começaram a pensar: “Quem é este que até perdoa pecados?” 50Mas Jesus disse à mulher: “Tua fé te salvou. Vai em paz”!

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Sanctificávit Móyses altáre Dómino, ófferens super illud holocáusta, et ímmolans víctimas: fecit sacrifícium vespertínum in odórem suavitátis Dómino Deo, in conspéctu filiórum Israel. (Cf. Ex. 24, 4. 5)


Vernáculo:
Moisés edificou ao pé da montanha um altar, mandou alguns jovens israelitas oferecer holocaustos e imolar novilhos como sacrifícios de paz para o Senhor. (Cf. Bíblia CNBB: Ex 24, 4. 5)

Sobre as Oferendas

Inclinai-vos, Senhor, às nossas súplicas e acolhei benigno as oferendas dos vossos fiéis, a fim de que os dons, que cada um trouxe em vossa honra, sirvam à salvação de todos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Quão preciosa é vossa misericórdia, Senhor! Os filhos dos homens refugiam-se à sombra das vossas asas. (Cf. SI 35, 18)

Ou:


O cálice de bênção que abençoamos é a comunhão no Sangue de Cristo; e o pão que partimos é a participação no Corpo do Senhor. (Cf. 1Cor 10, 16)
Tollite hóstias et introíte in átria eius: adoráte Dóminum in aula sancta eius. (Ps. 95, 8. 9; ℣. Ps. 95, 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7-8a. 11-12a. 12b-13ab. 13cd)
Vernáculo:
Oferecei um sacrifício nos seus átrios, adorai-o no esplendor da santidade. (Cf. LH: Sl 95, 8b. 9a)

Depois da Comunhão

Senhor, o vosso dom celeste penetre nossas mentes e nossos corpos, para que em nós prevaleça sempre, não o sentimento, mas a força deste sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 18/09/2025


Aquela que muito amou


“Certa mulher, conhecida como pecadora, soube que Jesus estava à mesa, na casa do fariseu. Ela trouxe um frasco de alabastro com perfume, e, ficando por detrás, chorava aos pés de Jesus; com as lágrimas começou a banhar-lhe os pés, enxugava-os com os cabelos, cobria-os de beijos e os ungia com o perfume”.

O sentir comum da Igreja e dos fiéis, desde tempos imemoriais, sempre identificou as três Madalenas que aparecem nos evangelhos como uma só pessoa: tratar-se-ia de S. Maria Madalena, irmã de Lázaro e Marta de Betânia, que, em duas ocasiões diferentes, ungiu os pés e a cabeça do Senhor, além de ser a primeira testemunha ocular da ressurreição. Embora S. Lucas, como vemos no Evangelho de hoje, não diga expressamente que a pecadora da casa de Simão se chamasse Madalena, o Apóstolo S. João preencha essa lacuna, dizendo: “Maria”, irmã de Lázaro (cf. Jo 11, 1), “era quem ungira o Senhor com o óleo perfumado e lhe enxugara os pés com os seus cabelos” (Jo 11, 2), o que não pode ser mais do que uma alusão ao episódio aqui narrado por Lucas. Ao identificar, pois, essas três personagens com Maria Madalena, a tradição da Igreja viu na trajetória dela uma continuidade belíssima de crescimento espiritual. Pecadora notória, Maria finalmente encontrou em Cristo o amado que em tantos leitos andara buscando e, rendida de amor, caiu-lhe aos pés para dali em diante o servir com fidelíssima pureza. Jesus, porém, não se limita a perdoar-lhe os pecados, senão que lhe dá a graça de um amor perfeito: “Muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque ela mostrou muito amor”. Eis por que, dali a um tempo, veremos transformada essa mesma Maria, despreocupada das coisas do mundo, voltada para o único necessário, que é estar com Cristo Jesus: “Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada” (Lc 10, 42). E porque ousara tocar o Senhor, Maria pôde abandonar sem olhar para trás a sua vida devassa, que lhe valera não menos do que sete demônios, para se tornar um dos mais santos e queridos discípulos de Nosso Senhor, merecedora de ver, no despontar do grande domingo, os primeiros raios da nova criação em Cristo ressuscitado. — Que, por intercessão de S. Maria Madalena, a quem temos imitado no pecado, possamos imitá-la também na penitência e, como ela, na ousadia de, bem confessados, tocar amorosamente o Senhor, que se nos entrega na Eucaristia para ser rodeado de todo o nosso carinho: “Com as lágrimas começou a banhar-lhe os pés, enxugava-os com os cabelos, cobria-os de beijos e os ungia com o perfume”.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 18/09/2025

São José de Cupertino (Memória Facultativa)
Local: Osimo, Itália
Data: 18 de Setembro † 1663


São José de Cupertino durante os frequentes êxtases, se locomovia pela igreja sem nunca tocar o chão, enquanto do seu corpo, com o qual não tinha cuidado algum, emanavam eflúvios perfumados que indicavam sua presença num vasto raio. A vida deste santo tem aspectos desconcertantes. Nasceu paupérrimo em Cupertino, na Púglia, em 1603. Viveu os primeiros meses de vida em estábulo, porque o pai, endividado, teve de vender tudo. Aos 17 anos queria ser frade, mas os frades menores não o aceitaram porque era muito ignorante, e os capuchinhos que o haviam acolhido como irmão leigo, pouco depois impuseram-lhe que depusesse o hábito (foi como se me arrancassem a pele do corpo, disse mais tarde) por causa da sua grande confusão mental.

Em lugar algum o queriam de volta nem a sua própria mãe. Foi então que os frades menores de Grotella finalmente lhe abriram as portas do seu convento, confiando-lhe os mais humildes serviços, como tomar conta de uma mula. José se auto definiu: irmão burro, e não obstante isso queria estudar para padre. Nos exames foi sorteada a única questão que ele sabia: comentar um trecho do Evangelho. Mas desde aquele momento começaram a aparecer na vida desse frade esquisito os sinais da predileção divina e fenômenos que atestam a santidade interior. Frequentemente encontravam-no em êxtase diante da imagem de Nossa Senhora, suspenso da terra a alguns palmos.

Quase sem nenhum estudo teológico, tinha o dom da ciência infusa e era consultado por teólogos a respeito de questões delicadas de doutrina e de exegese e dava respostas claras e sábias. "O frade mais ignorante de toda a Ordem franciscana" foi convocado para ir a Roma; recebido em audiência por Urbano VIII, diante do papa o fradeco caiu em êxtase. A fama dos seus prodígios fez afluir a ele gente de toda parte e os seus superiores faziam-no mudar continuamente de convento. José de Cupertino aceitou tudo com transparente simplicidade. Só lamentava não poder rever a imagem de Nossa Senhora do seu convento de Grotella, cujo pensamento o levava ao êxtase.

Finalmente os seus confrades designaram-no para o convento de Assis, mas desta vez foi o papa em pessoa que desaconselhou este destino: "Em Assis, comentou, um são Francisco é mais que suficiente". Assim José de Cupertino morreu em Osimo, aos sessenta anos, em 1663. "Frade burro", que na vida tivera sérios problemas para superar os exames, é invocado pelos estudantes no momento de enfrentar as provas e exames da escola.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São José de Cupertino, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil