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2ª feira da 25ª Semana do Tempo Comum

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Antífona de entrada

A salvação do povo sou eu, diz o Senhor: de qualquer tribulação em que clamarem por mim, eu os ouvirei e serei seu Deus para sempre.
Salus populi ego sum, dicit Dominus: de quacumque tribulatione clamaverint ad me, exaudiam eos: et ero illorum Dominus in perpetuum. Ps. Attendite popule meus legem meam: inclinate aurem vestram in verba oris mei. (Cf. Ps. 36, 39. 40. 28; Ps. 77)
Vernáculo:
A salvação do povo sou eu, diz o Senhor: de qualquer tribulação em que clamarem por mim, eu os ouvirei e serei seu Deus para sempre. (Cf. MR: Sl. 36, 39. 40. 28) Sl. Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo. (Cf. LH: Sl 77, 1)

Coleta

Ó Deus, que resumistes toda a sagrada lei no amor a vós e ao próximo, concedei-nos que, observando os vossos mandamentos, mereçamos chegar à vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Esd 1, 1-6


Início do Livro de Esdras


1No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor pronunciada pela boca de Jeremias, o Senhor moveu o espírito de Ciro, rei da Pérsia, que mandou publicar em todo o seu reino, de viva voz e por escrito, a seguinte proclamação:

2“Assim fala Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus do Céu, me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe construir um templo em Jerusalém, na terra de Judá. 3Quem, dentre vós todos, pertence ao seu povo? Que o Senhor, seu Deus, esteja com ele, e que se ponha a caminho e suba a Jerusalém, e construa o templo do Senhor, Deus de Israel, o Deus que está em Jerusalém. 4E a todos os sobreviventes, onde quer que residam, as pessoas do lugar proporcionem prata, ouro, bens e animais, além de donativos espontâneos para o templo de Deus, que está em Jerusalém”. 5Então se levantaram os chefes de família de Judá e de Benjamim, os sacerdotes e os levitas, todos aqueles que se sentiram inspirados por Deus para ir edificar o templo do Senhor, que está em Jerusalém. 6E todos os seus vizinhos lhes trouxeram toda espécie de ajuda em prata, ouro, bens, animais e objetos preciosos, sem falar em todas as doações espontâneas.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 125(126), 1-2ab. 2cd-3. 4-5. 6 (R. 3a)


℟. Maravilhas fez conosco o Senhor!


— Quando o Senhor reconduziu nossos cativos, parecíamos sonhar; encheu-se de sorriso nossa boca, nossos lábios, de canções. ℟.

— Entre os gentios se dizia: “Maravilhas fez com eles o Senhor!” Sim, maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria! ℟.

— Mudai a nossa sorte, ó Senhor, como torrentes no deserto. Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria. ℟.

— Chorando de tristeza sairão, espalhando suas sementes; cantando de alegria voltarão, carregando os seus feixes! ℟.


https://youtu.be/Rs_4kC1w4IM
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vós sois a luz do mundo; brilhe a todos vossa luz. Vendo eles vossas obras, deem glória ao Pai celeste! (Mt 5, 16) ℟.

Evangelho — Lc 8, 16-18


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 16“Ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha ou colocá-la debaixo da cama; ao contrário, coloca-a no candeeiro, a fim de que todos os que entram, vejam a luz. 17Com efeito, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto; e tudo o que está em segredo deverá tornar-se conhecido e claramente manifesto. 18Portanto, prestai atenção à maneira como vós ouvis! Pois a quem tem alguma coisa, será dado ainda mais; e àquele que não tem, será tirado até mesmo o que ele pensa ter”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Si ambulavero in medio tribulationis, vivificabis me, Domine: et super iram inimicorum meorum extendes manum tuam, et salvum me fecit dextera tua. (Ps. 137, 7)


Vernáculo:
Se no meio da desgraça eu caminhar, vós me fazeis tornar à vida novamente; quando os meus perseguidores me atacarem e com ira investirem contra mim, estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. (Cf. LH: Sl 137, 7)

Sobre as Oferendas

Acolhei benigno, Senhor, nós vos pedimos, as oferendas do vosso povo, para que alcancemos pelos celestes sacramentos o que professamos filialmente pela fé. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Que seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei! (Cf. Sl 118, 4-5)

Ou:


Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, diz o Senhor. (Jo 10, 14)
Tu mandasti mandata tua custodiri nimis: utinam dirigantur viae meae, ad custodiendas iustificationes tuas. (Ps. 118, 4. 5; ℣. Ps. 118, 1. 2. 3. 8. 9. 26. 59. 60. 134. 168)
Vernáculo:
Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Que seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei! (Cf. MR: Sl 118, 4-5)

Depois da Comunhão

Sustentai, Senhor de bondade, com vosso constante auxílio, os que reconfortais com os vossos sacramentos, para podermos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 22/09/2025


Não podemos esconder a luz de Cristo!


Cristo quer que o seu Evangelho, luz para as nações, seja pregado sobre os tetos, a fim de que todos sejam iluminados e conheçam a verdade. Portanto, por nenhum motivo podemos esconder a luz de Cristo!

No Evangelho de hoje, Jesus tira algumas consequências da parábola dos semeadores. Jesus fala do semeador que saiu a semear. A semente caiu em vários tipos de terreno, produzindo efeitos diferentes até que, finalmente, quando caiu em terreno bom, deu muito fruto. Acontece que essa parábola não foi compreendida logo de início, então Jesus, privadamente para os seus Apóstolos, explicou qual era o significado dessa parábola.Neste contexto é que faz sentido ler o Evangelho de hoje. Jesus diz assim: “Ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha ou colocá-la debaixo da cama; ao contrário, coloca-a num candeeiro, a fim de que todos os que entram vejam a luz”. Jesus está falando claramente das parábolas, daquilo que Ele quer revelar.Ele falou em parábolas, e o povo não compreendeu, agora Ele está falando para os discípulos e está dando a mensagem para os discípulos e dizendo: “Vejam, essa luz que vocês viram quando compreenderam a Palavra de Deus, não podem agora escondê-la. Vocês devem divulgá-la porque, com efeito, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto, e tudo o que está em segredo deverá tornar-se conhecido e claramente manifesto”.Aqui, o primeiro ponto do Evangelho de hoje é o fato de que a Palavra de Deus é divulgada. O Evangelho deve ser pregado de cima dos telhados, “super tecta”. Todos devem ouvir. Acontece que poucos são aqueles que compreendem de fato, e poucos são aqueles para os quais brilha interiormente este Evangelho, ou seja, os que realmente compreendem.Pois bem, aqueles que tiveram contato com a Palavra de Deus, que compreenderam e para quem o Evangelho brilhou — você creu e viu — não podem esconder isso. Jesus está dizendo: “Não há nada escondido que não vá ser revelado”. Se eu acendi no seu coração uma lâmpada; se você, ouvindo a pregação da Palavra de Deus, teve essa lâmpada acesa no seu coração, não pode colocar essa lâmpada debaixo do alqueire, debaixo de uma cobertura ou de uma vasilha. Deve colocá-la num candelabro para que todos da casa vejam esta luz.Aí vem a exortação direta para os discípulos. Jesus diz assim: “Portanto, prestai atenção à maneira como vós ouvis”. Precisamos agora compreender que, agora que eu tive contato com a Palavra de Deus, sou responsável: tenho e recebi algo mais, e a quem foi dado vai ser exigido. Como é que Jesus expressa essa ideia? Dizendo assim: “A quem tem alguma coisa será dado ainda mais, e àquele que não tem será tirado até mesmo aquilo que pensa ter”.Vamos supor que, de cem pessoas que estão na igreja, muitas vão ouvem a Palavra de Deus, mas ela entra por um ouvido e sai pelo outro. Não faz efeito nenhum. Mas depois que vimos a verdade, a luz foi acesa em nosso coração. Por isso, o cuidado da forma como a escutamos, porque se ouvimos bem — se essa luz foi acesa —, “a quem foi dado será acrescentado”; se essa luz foi acesa em nós, se alimentarmos isso (pregar o Evangelho, quiser realmente ter uma vida de oração etc.) e a transmitirmos, essa luz vai cada vez nos iluminando mais.Porém, se não agimos de forma responsável, como quem realmente sabe que viu essa luz, até o pouco que temos nos será tirado, porque a nossa fé vai minguando, vai diminuindo, a ponto de nos tornarmos uma pessoa fria, com o coração endurecido. Portanto, o Evangelho de hoje nos ensina como nós, discípulos que tivemos a experiência da fé, precisamos primeiramente pregar o Evangelho e difundi-lo, porque não podemos cobrir com a vasilha; mas também essa fé, luz interior, precisa crescer dentro de nós, porque “a quem tem vai ser acrescentado”. Se ela não crescer dentro de nós, vai diminuindo e desaparecendo até que finalmente se apaga.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 22/09/2025

São Maurício, Exupério, Cândido e companheiros da Legião Tebana (Memória Facultativa)
Local: Saint-Maurice, França
Data: 22 de Setembro † c. 302


Pelos meados do século III, Orígenes escrevia que os novos recrutas do cristianismo provinham das classes populares, de modo especial, "entre os tecelões e sapateiros, populares". Mas também as famílias da burguesia provincial forneciam à religião de Cristo novos fiéis: advogados, magistrados, funcionários imperiais e legionários engrossavam as fileiras do cristianismo. A presença dos cristãos na milícia desmentia a suspeita de que eles não fossem bons cidadãos, embora alguns deles praticassem a objeção de consciência, quando se tratou, como no caso de Maurício e companheiros, pertencentes à legião tebana, não de defender o império dos seus inimigos, mas da própria fé no único Deus, recusando um sacrifício aos deuses, equivalente à apostasia.

A mentalidade cristã não podia naturalmente coincidir com a pagã. Embora respeitando as leis e sendo leais ao império, não punham a pátria terrena acima de tudo. Certo desinteresse pela extensão do império foi frequentemente trocado pela aversão e punido com extremo rigor. A prova disso é o episódio que tem como protagonista Maurício, Exupério, Cândido e todos os seus comilicianos cristãos. Submetidos à flagelação e depois decapitados por se recusarem a prosseguir contra a Gália numa expedição que iria punir os cristãos ou (conforme outra narração) por se recusarem a sacrificar aos deuses antes de marchar contra os rebeldes bagaudi. A primeira versão é tirada da Paixão dos mártires, escrita pelo bispo de Lião, Euquério, em 450. Segundo esta narração, Maurício e companheiros pertenciam à legião tebana, que Maximiano Hércules, associado ao governo em 286, como colega do imperador Diocleciano, transferira com outras tropas do Egito à Gália para barrar a difusão do cristianismo. Chegados a Agaunum (atual São Maurice, no Valese), junto a Martigny, Maurício e companheiros não quiseram prosseguir por uma razão muito compreensível.

Maximiano, após ter feito aplicar aos revoltosos humilhante flagelação pública, por dizimação, não tendo conseguido dobrar-lhes a obediência, fez decapitar a legião toda (milhares de soldados; segundo a paixão, talvez seis mil, é mais provável que tenha sido uma coorte). Não obstante o juízo contrastante dos estudiosos sobre a Paixão escrita pelo bispo Euquério, existem testemunhos muito antigos do culto dos mártires de Agaunum, onde as escavações efetuadas em 1893 descobriram os restos de uma basílica primitiva do século IV.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Maurício e companheiros, rogai por nós!


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