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6ª feira da 25ª Semana do Tempo Comum

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Memória Facultativa

Santos Cosme e Damião, Mártires

Antífona de entrada

A salvação do povo sou eu, diz o Senhor: de qualquer tribulação em que clamarem por mim, eu os ouvirei e serei seu Deus para sempre.
Salus populi ego sum, dicit Dominus: de quacumque tribulatione clamaverint ad me, exaudiam eos: et ero illorum Dominus in perpetuum. Ps. Attendite popule meus legem meam: inclinate aurem vestram in verba oris mei. (Cf. Ps. 36, 39. 40. 28; Ps. 77)
Vernáculo:
A salvação do povo sou eu, diz o Senhor: de qualquer tribulação em que clamarem por mim, eu os ouvirei e serei seu Deus para sempre. (Cf. MR: Sl. 36, 39. 40. 28) Sl. Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo. (Cf. LH: Sl 77, 1)

Coleta

Ó Deus, que resumistes toda a sagrada lei no amor a vós e ao próximo, concedei-nos que, observando os vossos mandamentos, mereçamos chegar à vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira leitura — Ag 1, 15b–2, 9


Leitura da Profecia de Ageu


1, 15bNo segundo ano do reinado de Dario, 2, 1no dia vinte e um do sétimo mês, fez-se ouvir a palavra do Senhor, mediante o profeta Ageu: 2“Vai dizer a Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá, e a Josué, filho de Josedec, sumo sacerdote, e ao resto do povo: 3Há dentre vós algum sobrevivente que tenha visto esta casa em seu primitivo esplendor? E como a vedes agora? Não parece aos vossos olhos uma sombra do que era?

4Mas agora, toma coragem, Zorobabel, diz o Senhor, coragem, Josué, filho de Josedec, sumo sacerdote; coragem, povo todo desta terra, diz o Senhor dos exércitos; ponde mãos à obra, pois eu estou convosco, diz o Senhor dos exércitos.

5Eu assumi um compromisso convosco, quando saístes do Egito, e meu espírito permaneceu no meio de vós: não temais. 6Isto diz o Senhor dos exércitos: Ainda um momento, e eu hei de mover o céu e a terra, o mar e a terra firme. 7Sacudirei todos os povos, e começarão a chegar tesouros de todas as nações, hei de encher de esplendor esta casa, diz o Senhor dos exércitos.

8Pertence-me a prata, pertence-me o ouro, diz o Senhor dos exércitos. 9O esplendor desta nova casa será maior que o da primeira, diz o Senhor dos exércitos; e, neste lugar, estabelecerei a paz, diz o Senhor dos exércitos”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 42(43), 1. 2. 3. 4. (R. cf. 5bc)


℟. Espera em Deus! Louvarei novamente o meu Deus Salvador.


— Fazei justiça, meu Deus, e defendei-me contra a gente impiedosa; do homem perverso e mentiroso libertai-me, ó Senhor! ℟.

— Sois vós o meu Deus e meu refúgio: por que me afastais? Por que ando tão triste e abatido pela opressão do inimigo? ℟.

— Enviai vossa luz, vossa verdade: elas serão o meu guia; que me levem ao vosso Monte santo, até a vossa morada! ℟.

— Então irei aos altares do Senhor, Deus da minha alegria. Vosso louvor cantarei, ao som da harpa, meu Senhor e meu Deus! R.


https://youtu.be/O8OwWthk0Hc
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Veio o Filho do Homem, a fim de servir e dar sua vida em resgate por muitos. (Mc 10, 45) ℟.

Evangelho — Lc 9, 18-22


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Aconteceu que Jesus 18estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?” 19Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”.

20Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. 21Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. 22E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Si ambulavero in medio tribulationis, vivificabis me, Domine: et super iram inimicorum meorum extendes manum tuam, et salvum me fecit dextera tua. (Ps. 137, 7)


Vernáculo:
Se no meio da desgraça eu caminhar, vós me fazeis tornar à vida novamente; quando os meus perseguidores me atacarem e com ira investirem contra mim, estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. (Cf. LH: Sl 137, 7)

Sobre as Oferendas

Acolhei benigno, Senhor, nós vos pedimos, as oferendas do vosso povo, para que alcancemos pelos celestes sacramentos o que professamos filialmente pela fé. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Que seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei! (Cf. Sl 118, 4-5)

Ou:


Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, diz o Senhor. (Jo 10, 14)
Tu mandasti mandata tua custodiri nimis: utinam dirigantur viae meae, ad custodiendas iustificationes tuas. (Ps. 118, 4. 5; ℣. Ps. 118, 1. 2. 3. 8. 9. 26. 59. 60. 134. 168)
Vernáculo:
Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Que seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei! (Cf. MR: Sl 118, 4-5)

Depois da Comunhão

Sustentai, Senhor de bondade, com vosso constante auxílio, os que reconfortais com os vossos sacramentos, para podermos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 26/09/2025


A oração de Cristo precede a nossa


Foi a oração de Cristo que preparou a fé de Pedro, e é esta mesma oração a fonte da qual nasce a fé que Ele quer suscitar em todos os que se dedicam à vida de oração.

O Evangelho de hoje apresenta-nos a profissão de fé de S. Pedro, relatada de modo mais incisivo pelos Evangelhos sinóticos. O Senhor pergunta aos Apóstolos: “Vós, quem dizeis que eu sou?”, e Simão, tomando a frente daqueles de que era cabeça, proclama sem titubear: “O Cristo de Deus”. Um detalhe de não pouca importância desta narrativa, recolhido apenas pelo evangelista S. Lucas, é o fato de que, antes de ter lugar a profissão de Pedro, “Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com Ele”. Não há dúvidas, portanto, de que o ato de fé sobrenatural que o príncipe dos Apóstolos hoje realiza foi querido, pedido e preparado pela oração de Cristo. Também na Última Ceia, pouco antes de entregar-se à morte, Jesus revela que foi a sua oração, sempre tão grata ao Pai, o que livrou Pedro de cair nas mãos do diabo: “Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua confiança não desfaleça; e tu, por tua vez, confirma os teus irmãos” (Lc 22, 31s). Ora, Jesus quer também o nosso ato de fé, e não temos por que duvidar de que Ele o pediu insistentemente ao Pai, para que, uma vez convertidos e iniciados na vida de oração, pudéssemos nos abrir à ação divina de sua graça e proclamar: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Se em alguma etapa da nossa vida espiritual já tivemos a segurança de haver sido tocados pela graça — não pela carne nem pelo sangue, mas pelo Pai que está nos céus (cf. Mt 16, 17) —, saibamos que isso foi fruto não tanto do nosso esforço pessoal quanto da oração de Cristo, que deseja ardentemente poder dizer a todos os que, encontrando-o na intimidade da prece, chegam a crer de verdade: “Abençoado és!” Rezemos, pois, e rezemos contínua e confiadamente, pois a oração de Cristo precede a nossa, preparando-a e elevando-a a alturas que, por nós mesmos, jamais poderíamos alcançar.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 26/09/2025

São Cosme e São Damião, Mártires (Memória Facultativa)
Local: Cirro, Síria
Data: 26 de Setembro † c. s. III


O culto aos dois santos Cosme e Damião teve início no Oriente, passando, a seguir, para o Ocidente, onde gozou de muita popularidade. Em Roma foram dedicadas a eles várias igrejas, sendo a mais importante a construída pelo papa Félix IV, que governou a Igreja de 526 a 530.

Pouquíssima coisa se sabe sobre quem eles foram, quando viveram e quando foram martirizados. O único elemento historicamente constatável é que foram mártires da fé cristã. Uma tradição posterior, certamente lendária, diz que os dois eram irmãos, médicos, que viveram em Egeia, na Ásia Menor, muito caridosos e martirizados na perseguição dos inícios do século IV.

Em outras tradições lendárias eles são apresentados como irmãos gêmeos. Contudo, as lendas em torno de São Cosme e São Damião apresentam, inclusive, três duplas de irmãos médicos chamados Cosme e Damião, ou seja, em Constantinopla, em Roma e na Cilícia. Segundo a tradição grega, eram médicos e chamados anárgiros, sem dinheiro, porque exerciam a medicina gratuitamente.

No século VI, estes santos orientais conquistaram o Ocidente. Os dois médicos sírios estão, pois, no vértice da fileira dos mártires "curadores". Conhecemos outras duplas como Ciro e João, Zenóbio e Zenóbia, Gervásio e Protásio. Desde a Idade Média os médicos veneraram São Cosme e São Damião como os seus padroeiros, junto com São Pantaleão e, depois, São Lucas. Cosme e Damião, enfim, são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de Medicina.

Durante a história até se chegou a relacionar Cosme e Damião à mitologia grega. Houve quem quisesse demonstrar que eles seriam apenas a versão cristã da lenda dos filhos gêmeos de Zeus, Castor e Pólux. Talvez por esta via Cosme e Damião se tenham relacionado com as religiões afro-brasileiras.

A Igreja Católica celebrava a festa dos santos Cosme e Damião no dia 27 de setembro. No Calendário romano reformado em 1969, porém, pelo fato de no dia 27 comemorar a memória obrigatória São Vicente de Paulo, São Cosme e São Damião tiveram a memória facultativa removida para o dia 26. Sabe-se que em geral o costume popular tende a manter e impor sua tradição, como em outras datas religiosas.

As orações da Missa realçam simplesmente os santos como mártires, testemunhas de Cristo. Na Oração coleta a Igreja proclama neles a grandeza de Deus, pois em sua admirável providência lhes deu a glória eterna e os fez nossos protetores. Na Oração sobre as oferendas se diz que do sacrifício de Cristo nascem o ideal e a força dos mártires. Na Oração depois da Comunhão se pede que a Comunhão na festa dos mártires nos faça obter a salvação e a paz. Eis uma vaga alusão aos médicos curadores. Em latim, salvação significa tanto a saúde como a salvação eterna. Aqui, parece que a tradução deveria ser a saúde e a paz. A saúde é, pois, unida à paz.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Cosme e São Damião, rogai por nós!


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